1 INTRODUÇÃOA distribuição espacial, caracterização e interpretação dos <strong>solo</strong>s <strong>para</strong> osdiferentes usos são forneci<strong>da</strong>s pelos levantamentos pedológicos, que são um inventáriodo recurso <strong>solo</strong> que viabilizam, a partir do seu conhecimento, trabalhos <strong>de</strong> conservaçãodo <strong>solo</strong>, <strong>de</strong> prevenção e controle à poluição, estimativa <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> agrícola, <strong>de</strong>custos em obras <strong>de</strong> construção civil, <strong>de</strong>ntre tantos outros, o que contribui tanto <strong>para</strong> o<strong>de</strong>senvolvimento rural como urbano.O estado <strong>de</strong> São Paulo, pioneiro no País em levantamento sistemático <strong>de</strong> <strong>solo</strong>spor quadrículas na escala 1:100.000, tem hoje 14 <strong>da</strong>s suas 118 quadrículas na escala1:100.000 com mapeamento <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s realizado, o que constitui menos <strong>de</strong> 15 % <strong>da</strong> áreatotal do Estado. Uma quadrícula na escala 1:100.000 abrange área <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente2.800 km 2 . Essa área, com uma equipe <strong>de</strong> trabalho composta por dois pedólogos maisdois auxiliares <strong>de</strong> campo, <strong>de</strong>man<strong>da</strong> cerca <strong>de</strong> um ano e meio a dois anos <strong>de</strong> trabalhointensivo <strong>para</strong> a realização do levantamento. Seus custos são também elevados seconsi<strong>de</strong>rarmos os <strong>de</strong>slocamentos necessários, o que envolve veículos e combustível,análises <strong>de</strong> <strong>solo</strong> e outros materiais e serviços. Portanto, o método tradicional é lento ecaro, resultando na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> novos métodos que tornem os levantamentos <strong>de</strong><strong>solo</strong>s mais ágeis e menos onerosos.O mapeamento digital <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s é um exemplo, que introduz algumas vantagensem relação ao método tradicional <strong>para</strong> o mapeamento <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s, por ser uma alternativarápi<strong>da</strong> e econômica. Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como a criação <strong>de</strong> sistemas espaciais <strong>de</strong>informação, utilizando mo<strong>de</strong>los numéricos <strong>para</strong> a inferência <strong>da</strong>s variações espaciais etemporais dos tipos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s e <strong>de</strong> suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a partir <strong>de</strong> observações econhecimento dos <strong>solo</strong>s e <strong>de</strong> variáveis ambientais correlaciona<strong>da</strong>s, como as variáveisgeomorfométricas <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, curvaturas, <strong>de</strong>ntre outras (LAGACHERIE &McBRATNEY, 2007).As quadrículas na escala 1:100.000 <strong>de</strong> Brotas e Piracicaba possuemlevantamento pedológico realizado e po<strong>de</strong>m, portanto, ser utiliza<strong>da</strong>s na vali<strong>da</strong>ção domo<strong>de</strong>lo <strong>solo</strong>-morfometria <strong>da</strong> paisagem. Além disso, estas áreas são <strong>de</strong> interesse <strong>para</strong>estudos que objetivem <strong>de</strong>senvolver técnicas <strong>de</strong> mapeamento digital, pois apresentam1
gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ambientes formadores do <strong>solo</strong>, especialmente <strong>de</strong> geologia e <strong>de</strong>relevo.Assim, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s, somado ànecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> novas técnicas <strong>de</strong> mapeamento mais ágeis, o presente estudo procuraenten<strong>de</strong>r as relações entre as variáveis morfométricas <strong>da</strong> paisagem e suas associaçõescom os tipos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s, tendo como objetivos:OBJETIVO GERAL:Desenvolver metodologia <strong>para</strong> mapeamento digital <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s com apoio <strong>de</strong>parâmetros morfométricos, geologia e <strong>de</strong> base <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> oriundos <strong>de</strong>levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s existentes.OBJETIVOS ESPECÍFICOS:a) Criar banco <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> digitais do meio físico <strong>para</strong> apoio ao mapeamentodigital <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s <strong>da</strong>s folhas topográficas <strong>de</strong> Dois Córregos e São Pedro.b) Selecionar, quantificar e classificar variáveis do relevo que possam serutiliza<strong>da</strong>s no mapeamento digital <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s.c) Estabelecer mo<strong>de</strong>los que associem as variáveis geomorfométricas às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> mapeamento <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes.d) Avaliar o po<strong>de</strong>r preditivo <strong>da</strong> metodologia proposta frente ao mapeamentoexistente.e) Elaborar mapas digitais <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s <strong>para</strong> as folhas Dois Córregos e São Pedro.2
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ocorrência deixe de ser amostrada
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O latossolo vermelho amarelo textur
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mapeamento de solos fosse classific
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um banco de dados digitais para ess
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6 SUGESTÕESComo trabalhos futuros
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TURCOTTE, R.; FORTIN, J.P.; ROUSSEA
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8 ANEXO(S)Anexo I………………
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65,9 0,9 3,6 6,8 LVdf text. argilos
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Balanceamento de classes = 1a b c d
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Anexo VI - Matriz de confusão para