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Mineração de dados para inferência da relação solo ... - IAC

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ásico <strong>de</strong> inventário geral <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s do Território Nacional e oaperfeiçoamento <strong>da</strong> capacitação <strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s.Em termos <strong>de</strong> estudos pedológicos, os trabalhos <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Solos tiveramefeito catalisador. Com a publicação dos levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s, ocorreu gran<strong>de</strong>estímulo <strong>para</strong> estudos pedológicos, em diferentes estados do Brasil. Assim, <strong>solo</strong>s <strong>de</strong>diversas regiões brasileiras podiam ser com<strong>para</strong>dos, pois, com sua classificação, foramanti<strong>da</strong> certa uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.No final <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1950 e começo <strong>da</strong> <strong>de</strong> 1960, foram realizadoslevantamentos semi-<strong>de</strong>talhados, com base na morfologia do perfil e nas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>squímicas, em nível <strong>de</strong> série, dos <strong>solo</strong>s <strong>da</strong> bacia <strong>de</strong> Taubaté (VERDADE et al., 1961), novale do rio Paraíba, São Paulo.Já a partir <strong>de</strong> 1975, a Seção <strong>de</strong> Pedologia (antiga seção <strong>de</strong> Agrogeologia) do <strong>IAC</strong>iniciou um programa sistemático <strong>de</strong> levantamento semi<strong>de</strong>talhado dos <strong>solo</strong>s do estado naescala 1:100.000, que abrangeu cerca <strong>de</strong> 15 % do estado <strong>de</strong> SP.Conceitos sobre a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> espacial dos <strong>solo</strong>s, somados ao <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> programas computacionais e implementação <strong>de</strong> sensores remotos permitiram oavanço <strong>de</strong>sses levantamentos, <strong>de</strong>vido a estas ferramentas propiciarem análises préviasdo meio físico a ser estu<strong>da</strong>do, o que reduziu os custos e o tempo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>stes.Atualmente, o Brasil conta com inúmeros trabalhos <strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s,elaborados em vários níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe, em várias regiões. Instituições oficiais, como aEMBRAPA e o Projeto RADAMBRASIL executaram os levantamentos generalizadosque recobrem todo o Território Nacional, enquanto a iniciativa priva<strong>da</strong> é responsávelpela maioria absoluta dos levantamentos executados em níveis <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>talhe, <strong>para</strong>satisfazer objetivos diversos, tais como exploração agrícola, conservação do <strong>solo</strong>,irrigação e drenagem, assentamentos <strong>de</strong> colonos, estudos <strong>de</strong> Impactos Ambientais eRelatórios <strong>de</strong> Impactos ao Meio Ambiente, <strong>de</strong>ntre outros. É válido mencionar osEstados <strong>de</strong> São Paulo, que até pouco tempo contava com um programa <strong>de</strong>levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s no nível <strong>de</strong> semi-<strong>de</strong>talhe, <strong>de</strong>senvolvido pelo InstitutoAgronômico <strong>de</strong> Campinas, e Pernambuco, que realizou o levantamento <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s <strong>de</strong> todoo seu território na escala 1:100.000 (IBGE, 2007).4

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