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Mineração de dados para inferência da relação solo ... - IAC

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2 REVISÃO DE LITERATURA2.1 Histórico dos levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s no BrasilSegundo estudos feitos por OLIVEIRA (1988), as bases <strong>da</strong> Pedologia, ramo doconhecimento relativamente recente, foi lançado em 1880 na União Soviética porDokuchaiev, ao reconhecer que o <strong>solo</strong> não era um simples amontoado <strong>de</strong> materiais nãoconsoli<strong><strong>da</strong>dos</strong> em diferentes estágios <strong>de</strong> alteração, mas resultava <strong>de</strong> uma complexainteração <strong>de</strong> inúmeros fatores pedogenéticos: clima, organismos e topografia, os quais,agindo durante certo período <strong>de</strong> tempo sobre o material <strong>de</strong> origem, formam o <strong>solo</strong>.No Brasil, os estudos pedológicos tiveram início sete anos mais tar<strong>de</strong>, em 1887,com F. W. Dafert, primeiro diretor do atual Instituto Agronômico, ao mostrarpreocupação com a exploração agrícola dos <strong>solo</strong>s. Porém, os trabalhos <strong>de</strong> levantamentos<strong>de</strong> <strong>solo</strong>s só foram iniciados em 1935, com a criação <strong>da</strong> Seção <strong>de</strong> Agrogeologia nomesmo instituto, conduzido pelo Dr. Paul Vageler até 1939.Esses trabalhos tiveram seqüência sob a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> José Setzer, queapresentou, em 1943, o primeiro mapa <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s efetuado no Brasil, <strong>de</strong>nominado“Esboço-Agro-Geológico do estado <strong>de</strong> São Paulo”, divulgado em 1945 no livro “Solosdo Estado <strong>de</strong> São Paulo” (SETZER, 1949). Foram <strong>de</strong>scritas características <strong>de</strong> 22 tipos<strong>de</strong> <strong>solo</strong>s com base na natureza petrográfica do material <strong>de</strong> origem, com subdivisãobasea<strong>da</strong> em proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas e químicas. Este trabalho, apesar <strong>de</strong> suas limitações,apresenta gran<strong>de</strong> preocupação com a interpretação dos atributos dos <strong>solo</strong>s i<strong>de</strong>ntificados<strong>para</strong> fins agrícolas.Nessa época, houve o início <strong>da</strong>s pesquisas sobre minerais <strong>de</strong> argila, realiza<strong>da</strong>spor Paiva Neto, no <strong>IAC</strong>. PAIVA NETO et al. (1951), <strong>de</strong>finiram gran<strong>de</strong>s tipos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>sem função <strong>da</strong> geologia e, secun<strong>da</strong>riamente, <strong>da</strong> textura, no trabalho “Observações geraissobre os gran<strong>de</strong>s tipos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s do Estado <strong>de</strong> São Paulo”, na qual foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>snove uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento.Com a criação <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Solos do Centro Nacional <strong>de</strong> Ensino e PesquisasAgronômicas do Ministério <strong>da</strong> Agricultura, em 1947, os levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s noBrasil tomaram gran<strong>de</strong> impulso. Inicialmente, a atribuição <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Solos eracoor<strong>de</strong>nar os estudos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s a serem realizados em diferentes regiões brasileiras. Em1953, com a sua reestruturação, teve por incumbências principais a execução do plano3

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