h) Cambis<strong>solo</strong>: Solos constituídos por material mineral com horizonte B incipientesubjacente a qualquer tipo <strong>de</strong> horizonte superficial, exceto hístico com 40 cm ou mais<strong>de</strong> espessura, ou horizonte A chernozêmico, quando o B incipiente apresentar argila <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> alta e saturação por bases alta.i) Gleis<strong>solo</strong>: Solos constituídos por material mineral com horizonte glei iniciando-se<strong>de</strong>ntro dos primeiros 150 cm <strong>da</strong> superfície, imediatamente abaixo <strong>de</strong> horizonte A ou E,ou <strong>de</strong> horizonte hístico com espessura insuficiente <strong>para</strong> <strong>de</strong>finir a classe dosOrganos<strong>solo</strong>s.j) Espodos<strong>solo</strong>: Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte Bespódico, imediatamente abaixo <strong>de</strong> horizonte E, A, ou horizonte hístico, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 200cm <strong>da</strong> superfície do <strong>solo</strong>, ou <strong>de</strong> 400 cm, se a soma dos horizontes A+E ou doshorizontes hístico (com menos <strong>de</strong> 40 cm) + E ultrapassar 200 cm <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>.k) Chernos<strong>solo</strong>: Solos constituídos por material mineral, que apresentam horizonte Achernozêmico.3.1.6 VegetaçãoDe acordo com o mapa <strong>de</strong> vegetação do Brasil (IBGE, 2004), a área <strong>de</strong> estudoapresenta como formação principal a floresta estacional semi<strong>de</strong>cidual. Porém, suamaior parte encontra-se <strong>de</strong>gra<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong>vido a intensa exploração agrosilvopastoril.Assim, apesar do relevante papel dos organismos na formação dos <strong>solo</strong>s, nenhumaestimativa direta <strong>da</strong>s condições locais <strong>da</strong> vegetação foi realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong>vido a vegetaçãooriginal na área <strong>de</strong> estudo ser praticamente inexistente.O conceito ecológico <strong>da</strong> floresta estacional semi<strong>de</strong>cidual está condicionado peladupla estacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> climática: uma tropical, com época <strong>de</strong> intensas chuvas <strong>de</strong> verãosegui<strong>da</strong>s por estiagens acentua<strong>da</strong>s; e outra subtropical, sem período seco, mas com secafisiológica provoca<strong>da</strong> pelo intenso frio <strong>de</strong> inverno. Esta floresta constitui vegetaçãotípica do bioma mata atlântica, per<strong>de</strong>ndo parte <strong>da</strong>s folhas (20 a 50%) nos períodossecos. É constituí<strong>da</strong> por fanerófitos com gemas foliares protegi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seca por escamas(catáfilos ou pêlos), tendo folhas adultas esclerófilas ou membranáceas <strong>de</strong>ciduais(VELOSO et al., 1991). O grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>ciduali<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, <strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>da</strong>s folhas é<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> e duração <strong>de</strong>dois fatores: as temperaturas mínimas, máximase o déficit hídrico (LEITÂO-FILHO, 1987).39
Há também a presença <strong>de</strong> pequenos fragmentos <strong>de</strong> cerrado na área <strong>de</strong> estudo,sendo esta a segun<strong>da</strong> maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente poruma área <strong>de</strong> 2 milhões <strong>de</strong> km², abrangendo <strong>de</strong>z estados do Brasil Central. Hoje, restamapenas 20 % <strong>de</strong>sse total. Essa vegetação cobria aproxima<strong>da</strong>mente 14 % do Estado <strong>de</strong>São Paulo no início do século XX, porém hoje representa menos <strong>de</strong> 1 % do estado,tendo sido substituí<strong>da</strong> em sua maior parte por pastagens ou monoculturas (cana-<strong>de</strong>açúcar,eucalipto, laranja) na área <strong>de</strong> estudo (BITENCOURT, 2004).Típico <strong>de</strong> regiões tropicais, o cerrado caracteriza-se por apresentar duasestações bem marca<strong>da</strong>s: inverno seco e verão chuvoso. O <strong>solo</strong> do cerrado é <strong>de</strong>ficienteem nutrientes, porém é rico em alumínio, o que limita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> certasplantas, apresentando vegetação característica, com aparência seca, entre arbustosesparsos, gramíneas ou formação florestal, <strong>de</strong>senvolvem pequenas árvores <strong>de</strong> troncostorcidos e recurvados e <strong>de</strong> folhas grossas (DURIGAN et al., 2004).3.2 Seleção <strong>da</strong> área <strong>de</strong> estudoPara seleção <strong>da</strong> área <strong>de</strong> estudo estabeleceram-se alguns critérios:a) Selecionar quadrículas do estado <strong>de</strong> São Paulo com mapeamento <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s jáconcluído, <strong>para</strong> que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> mapeamento digital pu<strong>de</strong>sse ser testado;b) Selecionar áreas com gran<strong>de</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ambientes formadores <strong>de</strong> <strong>solo</strong>,especialmente geologia e geomorfologia;c) Selecionar áreas com a menor variação climática possível, <strong>para</strong> que o climapu<strong>de</strong>sse ser consi<strong>de</strong>rado homogêneo no estudo.Assim, através do levantamento <strong>da</strong>s informações <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s <strong>da</strong>s diferentesquadrículas mapea<strong>da</strong>s na escala 1:100.000 no estado <strong>de</strong> São Paulo foi possível fazeruma análise <strong>de</strong>stas nos mapas geológico e geomorfológico, escala 1:1.000.000 (IPT,1981) <strong>para</strong> verificar áreas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> quanto a litologia e relevo. A partirdisso, selecionaram-se as folhas escala 1:50.000 Dois Córregos e São Pedro comoobjeto <strong>de</strong> estudo, folhas inseri<strong>da</strong>s, respectivamente, nas quadrículas escala 1:100.000 <strong>de</strong>Brotas e Piracicaba, que possuem mapas pedológicos publicados (ALMEIDA et al.,1981; OLIVEIRA & PRADO, 1989).Uma análise mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> foi realiza<strong>da</strong> nos mapas geológicos na escala1:250.000, folhas Bauru SF 22-Z-B (DAEE/UNESP, 1984) e Campinas (SF 23-Y-A)(DAEE/UNESP, 1982) e no mapa geomorfológico do estado <strong>de</strong> São Paulo na escala40
- Page 1 and 2:
INSTITUTO AGRONÔMICOCURSO DE PÓS-
- Page 4 and 5: Primeiramente a Deus, pela vida,Ao
- Page 6 and 7: - A toda turma do geoprocessamento
- Page 8 and 9: ÍNDICE DE TABELASTabela 1 - Distri
- Page 10 and 11: ÍNDICE DE FIGURASFigura 1 - Repres
- Page 12 and 13: CRIVELENTI, Rafael Castro. Mineraç
- Page 14 and 15: CRIVELENTI, Rafael Castro. Data min
- Page 16 and 17: 1 INTRODUÇÃOA distribuição espa
- Page 18 and 19: 2 REVISÃO DE LITERATURA2.1 Histór
- Page 20 and 21: 2.2 Levantamento pedológico por m
- Page 22 and 23: corretivas ou compensatórias de ca
- Page 24 and 25: Nesta perspectiva, é oportuno dese
- Page 28 and 29: irregulares (MONTGOMERY, 2003). As
- Page 30 and 31: o objetivo de diminuir o erro por e
- Page 32 and 33: Recentemente, SIRTOLI et al. (2008)
- Page 34 and 35: intermediário, é a unidade de tom
- Page 36 and 37: −∑H x / y)= p .ln( p / p )[3](i
- Page 38 and 39: Estes sistemas manipulam dados geor
- Page 40 and 41: 2.9 Comparação entre resultados d
- Page 42 and 43: mapeamento, considerando as classes
- Page 44 and 45: correlacionaram com a distribuiçã
- Page 46 and 47: 3 MATERIAL E MÉTODOS3.1 Descriçã
- Page 48 and 49: (a)120Extrato do Balanço Hídrico
- Page 50 and 51: (a)(b)Figura 5 - Mapas de geologia
- Page 52 and 53: Conforme PONÇANO (1981), o ambient
- Page 56 and 57: 1:1.000.000 (IPT, 1981), e evidenci
- Page 58 and 59: ) Curvatura em perfil (VALERIANO, 2
- Page 60 and 61: dados estratificados retirados ante
- Page 62 and 63: 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO4.1 MDE, G
- Page 64 and 65: (a)(b)(c)Figura 7 - Mapas de variá
- Page 66 and 67: (a)(b)(c)Figura 8 - Mapas de variá
- Page 68 and 69: 4.2 Análise dos dados e elaboraç
- Page 70 and 71: BalanceamentosFigura 10 - Distribui
- Page 72 and 73: ocorrência deixe de ser amostrada
- Page 74 and 75: unidades de mapeamento de solos fos
- Page 76 and 77: devido a sua grande representativid
- Page 78 and 79: Tabela 12 - Atualização da legend
- Page 80 and 81: A análise do mapa permite verifica
- Page 82 and 83: Tabela 15 - Ordenamento das variáv
- Page 84 and 85: A partir da sobreposição dos mapa
- Page 86 and 87: Tabela 16 - Matiz de confusão das
- Page 88 and 89: Tabela 17 - Porcentagem de acerto e
- Page 90 and 91: Como pode ser observado na figura 1
- Page 92 and 93: unidades de mapeamento. Por exemplo
- Page 94 and 95: O latossolo vermelho amarelo textur
- Page 96 and 97: mapeamento de solos fosse classific
- Page 98 and 99: predominância de latossolos (64 %)
- Page 100 and 101: um banco de dados digitais para ess
- Page 102 and 103: 6 SUGESTÕESComo trabalhos futuros
- Page 104 and 105:
mapa de solos na região de Três P
- Page 106 and 107:
COSTA CABRAL, M. & BURGES, S.J. Dig
- Page 108 and 109:
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOG
- Page 110 and 111:
McBRATNEY, A.B.; MENDONÇA SANTOS,
- Page 112 and 113:
PISSARA, T.C.T.; POLITANO, W.; FERR
- Page 114 and 115:
TURCOTTE, R.; FORTIN, J.P.; ROUSSEA
- Page 116 and 117:
8 ANEXO(S)Anexo I………………
- Page 118 and 119:
65,9 0,9 3,6 6,8 LVdf text. argilos
- Page 120 and 121:
Balanceamento de classes = 1a b c d
- Page 122:
Anexo VI - Matriz de confusão para