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Edição 14 | Ano 8 | No.1 | 2010.1 REVISTA - Contemporânea - UERJ

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Ed.<strong>14</strong> | Vol.8 | N1 | 2010privado. E é no grande eixo, deste sistema viário cruciforme, formado pelo cruzamentoda Avenida das Américas com a Avenida Ayrton Senna, que a Cidadeda Música está sendo construída.Figura 1<strong>14</strong>4Figura 2Na época clássica compreendíamos a cidade quando percorríamos suasruas, bordadas de casas ou de edifícios, delimitando ruas e formando quadras.Hoje, os condomínios privados da Barra dão origem a loteamentos que sãocomo ilhas isoladas entre elas. Sem ruas no esquema tradicional, estes loteamentosde moradia e “lazer” que propõem segurança, não criam ruas nempontos de referência. E sem eles, nos perdemos, neste caso a cidade arrisca setornar um labirinto sombrio.Como diz Lima de Freitas, “na sua face escura o labirinto é, pois, infernal,confuso, desintegrador, caótico e sem número: sabiam-no os Maias queno seu calendário, onde deuses e números são uma e a mesma coisa, só às potênciasinfernais não atribuíam número, ou data, relegando-as para os ‘cincodias sem nome’ do fim do ano. Mas na sua face luminosa (que é a mesma, masiluminada), o labirinto aparece como um transformador, que revela ao iniciadoa figura escondida do mundo, a matriz divina dos números, os ângulos – ouanjos – da sua geometria sagrada” (FREITAS, 1985, , p 69-81).Continuidade, pausa e movimento no tecido urbano: a Cidade da Música na Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

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