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Edição 14 | Ano 8 | No.1 | 2010.1 REVISTA - Contemporânea - UERJ

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Ed.<strong>14</strong> | Vol.8 | N1 | 2010Figura 7Consciente de que “as imagens que têm mais valor são aquelas queestão mais próximas de um campo forte e total; que são densas, rígidas eestouradas; que utilizam todos os tipos de elementos e todas as característicasda forma”(LYNCH, 1976, p.105), Christian de Portzamparc procuroucriar um ponto forte na Barra. Para isto, ele utilizou as qualidades da forma,procurando equilibrar o percurso, as surpresas, ligando as experiências depercepção durante o caminhar.<strong>14</strong>7Figura 8Isto fez com que ele criasse no interior da Cidade da Música trajetos atravésdo que ele chama “tijolo perfurado”. “Cavando”, ele criou um diálogo entreo interior e o exterior. Os espaços cavados formaram as vias e os cruzamentosque se tornarão, quando serão habitados, lugares de encontro. Os muros doedificio são como folhas que se enrolam e que nos envolvem. Nas folhas, umalinha ativa. Dentro delas, a curva. A inflexão é capital, ela cria dinamismo.“Moramos envolta da curva, dentro ou fora, onde o dentro se torna fora e ofora dentro”.3 O espaço habitado entre as formas curvas forma a rua musical.Ele procurou com as folhas, criar fachadas leves. No terreno elas parecem velasde um barco ao vento. As formas da Cidade da Música se envolvem com oambiente que a rodeia e cria um símbolo público para o bairro.Christian de Portzamparc diz que “o Rio tradicional é excepcionalmentemimado pela natureza em todos seus atraentes bairros, mas que neste novoContinuidade, pausa e movimento no tecido urbano: a Cidade da Música na Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

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