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Edição 14 | Ano 8 | No.1 | 2010.1 REVISTA - Contemporânea - UERJ

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Ed.<strong>14</strong> | Vol.8 | N1 | 2010Figura 4O segundo elemento seria os limites, que são fronteiras, eles tambémpodem ser rios, ou estradas de ferro, isto depende da nossa relação com eles,podem também ser edifícios, muros... Os limites, diferentemente das vias sãoreferências laterais. Podem ora ser uma barreira que isola uma zona da outra,ora um elemento de costura, linhas contínuas que se unem e que ligam umaregião à outra. Os limites ajudam a organizar, a unir zonas, como no caso dascidades cercadas de água ou por um muro.Figura 5<strong>14</strong>6Depois vêm os bairros, onde podemos penetrar também pelo pensamento,imaginando seu caráter particular. Quando estamos num bairro, o identificamospela sua imagem, pelas suas ruas, e quando estamos fora, podemosutilizá-lo como referência. As vias e os limites que acabamos de descrever, e,como veremos em breve, os nós e os pontos de referência, não existem isoladamente,juntos, eles constituem o bairro.Figura 6Os nós que são pontos focais, são os lugares estratégicos da cidade, é apartir deles que o observador passeia. Podem ser pontos de junção entre pessoas,praças, pontos de ônibus, cruzamentos. Os nós são pontos de encontropelo fato de terem uma concentração de funções ou de certos caracteres físicos,como por exemplo, um abrigo na rua, um vendedor de sanduíches ou umapraça fechada. Alguns destes nós resumem um bairro, neste caso eles são umsímbolo, podemos chamá-los de centros. Como diz Lynch, os pontos de junçãoe de concentração são mais percebidos quando suas fronteiras são nítidas. E, seeles possuem uma forma, eles se tornam inesquecíveis.E para terminar, como quinto elemento, ele fala dos pontos de referênciaque são diferentes dos nós, pois o observador não penetra obrigatoriamenteneles, são prédios, estátuas, monumentos, montanhas...Continuidade, pausa e movimento no tecido urbano: a Cidade da Música na Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

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