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Psicologia e diversidade sexual: desafios para uma sociedade de ...

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entre nessa luta conosco, porque é importante constar que o ConselhoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> está a favor do respeito à i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero.Isso é fundamental <strong>para</strong> as travestis, porque é um primeiro passo <strong>para</strong>a questão <strong>de</strong> sua cidadania plena. Até brinco: se o presi<strong>de</strong>nte Lula temnome social – a gente não o chama <strong>de</strong> Luiz Inácio, ele é o Lula – porque as travestis não po<strong>de</strong>m ter o seu nome respeitado? A iniciativa é<strong>uma</strong> parceria da Articulação Nacional <strong>de</strong> Travestis e Transexuais (Antra)e da ABGLT com o e-Jovem, o Grupo <strong>de</strong> pais e mães <strong>de</strong> homossexuais, oColetivo <strong>de</strong> Entida<strong>de</strong>s Negras (CEN-Brasil), a UNAids/Brasil e as iniciativasdos grupos LGBT locais. A UNICEF já selou seu apoio.A iniciativa estava voltada apenas <strong>para</strong> a área da educação, maspipocou <strong>para</strong> outras áreas. Então, hoje existem disposições sobre o uso donome social na Administração Pública Fe<strong>de</strong>ral em toda a administraçãopública dos estados do Pará, Piauí e São Paulo. O Pará foi o estado queiniciou esse processo. Os seguintes estados já aprovaram o uso do nomesocial na educação pública: Goiás, Maranhão, Pará, Santa Catarina,Mato Grosso, Paraná, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Alagoas, Rio <strong>de</strong> Janeiro. Na área doserviço social, o uso do nome social no serviço social já foi aprovado nosestados Piauí, Bahia e Amazonas; e na área da saú<strong>de</strong> foi aprovado emSão Paulo, no Paraná e em vários municípios.Com relação à questão da homofobia nas escolas, em parceriaentre a ABGLT e outras organizações, vem sendo executado oprojeto Escola Sem Homofobia. Inicialmente, foram realizados cincoseminários, um em cada região do país, com a participação <strong>de</strong>profissionais <strong>de</strong> educação, gestores e representantes da <strong>socieda<strong>de</strong></strong>civil, <strong>para</strong> obter um perfil da situação da homofobia na escola, combase na realida<strong>de</strong> cotidiana dos envolvidos. Também foi realizada <strong>uma</strong>pesquisa qualitativa sobre homofobia na comunida<strong>de</strong> escolar em 11capitais das cinco regiões do país, envolvendo um total <strong>de</strong> 1.412participantes, entre secretários(as) <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, gestores(as) <strong>de</strong> escolas,professores(as), estudantes e outros integrantes das comunida<strong>de</strong>sescolares. A metodologia da pesquisa foi aprovada pelo Comitê <strong>de</strong>Ética em Pesquisa da Unicamp. Por último, foi elaborado um kit <strong>de</strong>materiais educativos <strong>para</strong> uso na sala <strong>de</strong> aula.O HIV/Aids é um tema que ainda afeta em muito nossa comunida<strong>de</strong>,e está havendo um aumento <strong>de</strong> casos na faixa dos 14 aos 25 anos.175

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