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Psicologia e diversidade sexual: desafios para uma sociedade de ...

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§ 3º – Os documentos obrigatórios <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>registro civil serão emitidos nos termos da legislação própria.Esta conquista também se expressa na dimensão dos serviços <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> com a PORTARIA CCD/CRT- Nº a-1, DE 27 DE JANEIRO DE 2010que cria o Protocolo clínico nos ambulatórios <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>para</strong> travestis etransexuais e a criação do Ambulatório <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Integral a Travestis eTransexuais por meio da Resolução – 208 <strong>de</strong> 27/10/2009 pelo ConselhoRegional <strong>de</strong> Medicina do Estado <strong>de</strong> São Paulo (que altera as 1997 e 2002,que patologizava a tran<strong>sexual</strong>ida<strong>de</strong>): Qualquer pessoa que se encontraem <strong>de</strong>sacordo psíquico com seu sexo biológico e o sentimento <strong>de</strong>pertencimento ao sexo oposto ao do nascimento, será acolhido noambulatório <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Integral que tem como principal objetivoreceber esta população, i<strong>de</strong>ntificar suas <strong>de</strong>mandas, garantir o acessoao serviço com respeito a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero, utilizando onome social, que <strong>de</strong>ve constar nas etiquetas e na capa do prontuário.Desta forma, a luta por direitos e combate à homofobia tem como diretivasos direitos h<strong>uma</strong>nos que no caso <strong>de</strong> pessoas trans-i<strong>de</strong>ntificadas estes direitossão prioritariamente: auto<strong>de</strong>terminação; acesso a <strong>uma</strong> equipe incentivadorae atendimento por profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em todos os estágios do tratamento;atendimento <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> física e mental prestado com colaboração e centradona pessoa atendida; barreiras mínimas ao atendimento; possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>interromper o tratamento/transição sem ser julgado/a por isso.Na direção <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> assistência integral e respeitandoos direitos acima colocados temos <strong><strong>de</strong>safios</strong> a serem enfrentados naformação e atuação dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, em particular os <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>mental. A maioria dos psicólogos atuantes nos programas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>voltados aos transexuais e travestis é <strong>de</strong> voluntários e não fazem partedos quadros formais dos hospitais e ambulatórios. A capacitação <strong>de</strong>stesprofissionais é outro problema que merece atenção. “Não sou a favordo especialismo, mas há <strong>de</strong> se ter <strong>uma</strong> organização do atendimento<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sses serviços” (Murta, 2010).É necessário a criação <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> trocas e <strong>de</strong> construção como,por exemplo, este seminário ou comissões sistemáticas no sistema208

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