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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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1 IntroduçãoO Bioma Caatinga apresenta alto nível de degradação ambiental em 15% de sua área,especialmente no Ceará e na Paraíba, que têm mais de 30% e 50%, respectivamente, dessebioma com níveis acentuados de degradação (SÁ et al., 2003). Nessas áreas, a flora e a faunaencontram-se prejudicadas, e os solos estão sujeitos à erosão e com potencial de produçãor<strong>edu</strong>zido (ALVES et al., 2009).O processo de degradação ambiental inicia-se geralmente com a remoção davegetação para retirada de seus produtos florestais e/ou abertura de novas áreas agrícolas.Seguem-se a exaustão do solo, pelo mau uso agrícola e pecuário, e o abandono da área peladiminuição do seu potencial produtivo, com efeitos negativos de ordem econômica e social.Porém, ao serem isoladas do fator ou fatores degradantes e dependendo do grau dadegradação, estas áreas podem regenerar naturalmente sua vegetação arbórea, através do seubanco de sementes e de plântulas e da chuva de sementes de áreas circunvizinhas, dentreoutros mecanismos. Em áreas degradadas, este processo é lento e de resultado incerto (REISet al., 1999; LIMA, 2004).Nos ambientes em que as condições de autorrecuperação não mais existem ouencontram-se muito prejudicadas, a intervenção humana pode acelerar esse processo (LIMA,2004), geralmente relacionada à cessação da ação do agente degradante, restauração dascondições do solo via fertilização e enriquecimento vegetal (FRANCO et al., 1992).O enriquecimento de uma área degradada geralmente apresenta custos elevados epode ser feito via semeadura direta ou plantio de mudas de espécies nativas ou exóticas,adaptadas às condições do local (KAGEYAMA; GANDARA, 2004). Além do conhecimentodas causas da degradação e das técnicas de recuperação, os aspectos sociais, culturais eeconômicos da região devem ser considerados, pois o proprietário da área degradada precisater predisposição e meios para executar as ações de recuperação (VALCARCEL;D’ALTERIO, 1998).Muitas vezes, o produtor adota modelos baseados em espécies exóticas de rápidocrescimento, testados em determinadas regiões, e que podem apresentar restrições em outrascondições ambientais. Alguns autores aconselham a exploração de espécies nativas adaptadasàs condições ambientais locais, que servem à restauração ambiental, protegendo o solo,recuperando o potencial produtivo e propiciando a<strong>br</strong>igo e alimento à fauna e à flora(CARPANEZZI et al.,1990; LIMA, 2004; FERREIRA et al., 2007).

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