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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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39(8,28%) e do capim panasco (7,73%) (ANDRA<strong>DE</strong>, 2008; BEZERRA, 2009). A forragem dasdicotiledôneas coletadas nas parcelas testemunhas apresentou teores de MM distintos entreanos, ocasionados, provavelmente, pelo valor inferior de precipitação observado em 2010, quedeve ter ocasionado menos absorção de minerais pelas dicotiledôneas.A forragem das monocotiledôneas coletadas nas parcelas testemunhas apresentou PBacima de 7% em 2009 e abaixo deste valor em 2010 e 2011, enquanto a das dicotiledôneassuperou os 7% em todos os anos, indicando qualidade superior às monocotiledôneas. Nos doisgrupos de plantas, os teores de PB tenderam a diminuir de 2009 para 2011, certamente porconta da retenção temporária do N na biomassa morta acumulada na superfície do solo e pelamenor presença de dicotiledôneas fixadoras de nitrogênio atmosférico, além do efeito diretoda diluição.A qualidade da forragem herbácea foi semelhante sob a copa da jurema preta com esem acúleos e, para simplificar as análises <strong>br</strong>omatológicas da biomassa herbácea coletadasnestas parcelas foram representadas em conjunto para cada ano (Tabela 3).Os teores de FDN da biomassa herbácea coletada nas parcelas com jurema pretaforam similares para as espécies dicotiledôneas entre anos (60% em média), mesmo comdiferenças marcantes na precipitação (Tabela 1), possivelmente pela riqueza de espécies, quepossibilitou respostas fisiológicas distintas em relação a diferenças na precipitação e que, noconjunto das espécies, manteve o teor de FDN estável.A forragem das monocotiledôneas nas parcelas com jurema preta apresentou ummínimo no teor de FDN no ano de menor precipitação (2010), enquanto nos anos anterior eseguinte, mais chuvosos, os teores de FDN mostraram-se maiores. De certo modo, isto éinesperado, pois os totais maiores de precipitação em 2009 e 2011 deveriam ter resultado emforragem de melhor qualidade (i.e.: menor teor de FDN).Porém, o comportamento da FDN na forragem das monocotiledôneas, nas parcelastestemunhas, variou pouco no período (2009 a 2011), o que contrasta com o comportamentode mínimo observado no teor de FDN das monocotiledôneas nas parcelas com jurema preta.Esta temática é interessante e deve ser mais estudada, principalmente com os resultadossemelhantes de mesma interação positiva entre o componente arbóreo (favela) e a qualidadeda forragem herbácea em anos de baixa precipitação, que serão expostos adiante.Estudos realizados na Caatinga paraibana, em São João do Cariri, apresentaramresultados de FDN = 50% e FDA = 45% para a forragem de um conjunto de espéciesherbáceas coletadas em estádio vegetativo, em áreas com maior riqueza de espécies arbóreas ede FDN = 60% e FDA = 50% para áreas com menor riqueza de espécies arbóreas.

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