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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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32prejudicada mesmo sem a presença de animais. Porém, foi observada a presença de algumasmudas de jurema preta provenientes de regeneração natural fora das parcelas, nos limitesinternos das áreas cercadas, as quais, até julho de 2011, apresentaram desenvolvimentomodesto e contribuíram pouco para a cobertura do solo. Nenhuma outra espécie arbóreanativa encontrou condições ambientais para se estabelecer naturalmente entre 2008 e 2011.Assim, espera-se apenas regeneração natural de jurema preta nas parcelas experimentais numfuturo próximo, porém a sua participação na cobertura do solo permanecerá modesta aindapor vários anos.Cobertura semelhante à das parcelas testemunhas até 2010 (67%) foi registrada emárea de Caatinga sucessional (ARAÚJO FILHO et al., 1982) e em pastagem de gramíneasforrageiras no sul de Minas Gerais (BOTREL et al., 1999), enquanto a média de coberturaobservada em 2011 (93%) superou as médias encontradas por estes autores, evidenciando queo isolamento da área teve um efeito positivo na recuperação da cobertura herbácea a curtoprazo. Até certo ponto, esta rápida recuperação da cobertura vegetal do solo não era esperadadevido ao nível de degradação que, a princípio, era considerado nestas áreas.As parcelas com jurema preta protegidas do pastejo apresentaram cobertura herbáceade 14% em setem<strong>br</strong>o de 2008 (Figura 4). Em março de 2009, era de 63% e 61% sob a copadas juremas pretas com e sem acúleos, respectivamente, um aumento significativo similarpara os dois fenótipos em 2009 (nas parcelas testemunhas, a cobertura herbácea era de 67%).Em março de 2010 e de 2011, tendeu a r<strong>edu</strong>zir e estabilizar entre 52% e 59% sob a copa dasjuremas pretas, mas continuou a aumentar nas parcelas testemunhas: 84% e 93% em março de2010 e 2011, respectivamente.Apesar da cobertura herbácea nas parcelas plantadas com jurema preta e protegidasdo pastejo superar a das parcelas adjacentes sob pastejo contínuo (sempre ≤ 40%), observa-seque a jurema preta prejudica a cobertura herbácea já no segundo ano após o plantio, seplantada no espaçamento 2 m x 2 m. Houve r<strong>edu</strong>ção da cobertura herbácea (Figura 4) àmedida que as copas das juremas pretas se desenvolviam, enquanto a cobertura herbácea nasparcelas testemunhas era igual ou superior à das parcelas plantadas com jurema preta, numatendência de diferenças crescentes entre 2008 e 2011.Este efeito negativo so<strong>br</strong>e o estrato herbáceo pode advir do som<strong>br</strong>eamento dos ramosinclinados, formadores de uma copa ampla da jurema preta. Comportamento semelhante foiconstatado por Araújo Filho (1985), que verificou decréscimo da cobertura herbácea em áreasde Caatinga não raleada, quando comparada aos valores observados em Caatinga raleada.Outro fator negativo oriundo do componente arbóreo so<strong>br</strong>e o estrato herbáceo refere-se à

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