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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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40(ANDRA<strong>DE</strong>, 2008). Estes dados sugerem que áreas menos conservadas produzem forragemmais fi<strong>br</strong>osa. Assim, se o estádio vegetativo das espécies herbáceas coletadas por estes autoresera semelhante ao das espécies herbáceas coletadas no presente estudo, pode-se dizer que asparcelas experimentais apresentam-se com grau de degradação similar à área com menorriqueza de espécies citada por Andrade (2008). Esta afirmação deve ser vista com ressalva,pois é difícil a caracterização exata do estádio vegetativo da forragem em cada estudo. Porém,a relação entre o grau de conservação da vegetação (ou o grau de degradação de uma área) e oteor de fi<strong>br</strong>a na forragem num determinado estádio vegetativo parece ser de importânciaprática, pois pode ser usada como um indicativo para comparar o grau de degradaçãoambiental caso se tenha a certeza da igualdade do estádio vegetativo da forragem coletada emáreas próximas.Formiga et al. (2011) observaram valores elevados de FDN e FDA para espéciesherbáceas dicotiledôneas (76% e 72%, respectivamente) e gramíneas (83% e 77%,respectivamente), em Caatinga raleada, enriquecida com capim buffel e com a presença deovinos e caprinos. Estes valores superam os observados no presente estudo, certamente comoresultado do pastejo, pois a biomassa de melhor qualidade é consumida continuamente pelosanimais presentes na área, restando a de menor qualidade para ser amostrada.Os teores de HC (de 12,55% a 14,93%) das dicotiledôneas herbáceas das parcelascom jurema preta foram semelhantes nos três anos. Os das monocotiledôneas (de 18,32% a30,01%) diferiram entre anos, diferença certamente provocada pelo valor mínimo de FDA em2010.Os teores de MM e PB na forragem das espécies herbáceas dicotiledôneas emonocotiledôneas coletadas nas parcelas testemunhas não diferiram significativamente entreanos, porém a tendência foi de diminuição ao longo do tempo. Os teores de MM e PB naforragem coletada das espécies herbáceas dicotiledôneas e monocotiledôneas nas parcelascom jurema preta não diferiram significativamente de um ano para o outro, com exceção doMM das dicotiledôneas, porém todos apresentaram uma tendência a aumentar com o tempo,contrária à tendência observada para MM e PB nas parcelas testemunhas.Apesar de não ter sido aplicado teste estatístico, pode-se observar uma tendência demaiores teores de PB na forragem herbácea das parcelas com jurema preta do que nas parcelastestemunhas. Nas parcelas com jurema preta, os teores médios dos dois últimos anos foram de12,58% e 9,06% de PB para a forragem das espécies herbáceas dicotiledôneas emonocotiledôneas, respectivamente, enquanto, nas parcelas testemunhas, os valoresrespectivos foram 8,83% e 6,13%. A capacidade da jurema preta, de fixar nitrogênio

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