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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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36Araújo Filho (1985; 1992) aconselha a manutenção de cobertura arbórea de 30-40%,níveis que propiciam conforto térmico para os animais e luminosidade e ciclagem denutrientes que beneficiam a produção de forragem herbácea. Como já relatado, este nível desom<strong>br</strong>eamento foi ultrapassado já em 2010 (Figura 4) e, portanto, o som<strong>br</strong>eamento acima de40% pode explicar parcialmente a diminuição da produção de forragem herbácea.Inicialmente (2009) as médias de produção das dicotiledôneas foram maiores que asdas monocotiledôneas (Tabela 2). No ano seguinte, a baixa precipitação afetou negativamentea produção do estrato herbáceo, principalmente a das dicotiledôneas, que, de uma produçãomaior em 2009, passou a produzir menos do que as monocotiledôneas em 2010. No terceiroano (2011), com precipitação próxima à média da região, a participação das dicotiledôneasvoltou a ser maior do que a das espécies monocotiledôneas nas parcelas com jurema preta,enquanto, nas parcelas com testemunhas, ocorreu o inverso, as monocotiledôneascontinuaram a contribuir mais para o total de forragem herbácea. Assim, a diminuição naprodução total do estrato herbáceo sob as copas das juremas pretas pode ser parcialmentecompensada pela participação maior das dicotiledôneas, as quais produzem forragem demelhor qualidade (ver adiante). Além disto, deve-se considerar que a jurema preta tem, emseus ramos finos, uma fonte de forragem, o que, também, pode compensar a r<strong>edu</strong>ção naprodução total do estrato herbáceo, como será visto nas próximas seções.4.1.5 Produção de biomassa forrageira arbóreaConsiderando o aparente efeito negativo no estrato herbáceo pelo segundo anoconsecutivo e as recomendações de Araújo Filho (1992), os ramos finos (Ø < 1 cm) dasjuremas pretas foram podados em maio de 2011, 28 meses após o plantio, para r<strong>edu</strong>zir àmetade (78%/2 ≈ 40%) a cobertura arbórea do solo. A biomassa arbórea resultante desta podafoi semelhante entre fenótipos: 3326,38 e 3262,99 kg de MS . ha -1 para a jurema com e semacúleos, respectivamente. Estes valores equivalem a uma produção anualizada deaproximadamente 1100 kg de MS . ha -1 , considerando as três estações de crescimentoverificadas entre janeiro de 2009 e maio de 2011.Ydoyaga Santana et al. (2011) encontraram quantidade de forragem arbustivaarbórea(ramas de ≤ 0,6 mm presentes até 2 m de altura) disponível semelhante (3495 kg deMS . ha -1 ) à do presente estudo em Caatinga manejada, enriquecida com capim buffel e capimcorrente. Os valores obtidos no presente estudo situam-se próximos aos valores de produçãoanual do estrato arbustivo-arbóreo da Caatinga reportados por Oliveira (1996) (1000 a 3000

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