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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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57foram coletadas na camada mais superficial do solo (0 a 10 cm), enquanto que em 2008, 2010e 2011, a profundidade considerada foi de 0 a 20 cm. Este equívoco aconteceu em todas asparcelas testemunhas e naquelas plantadas com favela (e com jurema preta, também, comovisto anteriormente). Portanto, foi considerado que os valores destes atributos do solopermaneceram constantes entre 2008 e 2011, exceto aqueles referentes a K.Os teores de K decresceram consistentemente entre 20008 e 2011 provavelmentecomo resultado da sua transferência do solo para as plantas e imobilização temporária nostecidos vivos e na serapilheira acumulada so<strong>br</strong>e o solo. Este comportamento também foidetectado nas parcelas testemunhas e com jurema preta, mostrando que este nutriente poderáser limitante para a recuperação de áreas degradadas, pois a sua presença no solo estádecrescendo para níveis medianos, podendo atingir valores inferiores a 0,108 cmolc . dm -3 empouco tempo. Estudos adicionais deverão ser realizados para determinar se, quando e quantodeste nutriente deve ser redisponibilizado no solo via fertilização para não prejudicar arecuperação das áreas degradadas.Os teores de P, H+Al, V e MO foram similares nos três anos, no entanto os teores deP disponível no solo tenderam a crescer ao longo do tempo e foram geralmente superiores aosencontrados nas parcelas testemunhas (e com jurema preta). Segundo Alvarez V et al. (1999),estes teores eram baixos (0 - 10 μg . cm - ³) em 2008 e passaram para médios (11 - 30 μg . cm - ³)com a introdução da favela, em 2009, 2010 e 2011. Os teores observados de MO no solotambém tenderam a crescer, no entanto ainda estão abaixo de 15 g . dm -3 e são consideradosbaixos (ALVAREZ V et al., 1999). Estes teores superaram os encontrados em NeossoloLitólico (6,43 g . kg -1 ) e foram inferiores aos encontrados em Luvissolo Neossolo Litólico(14,81 g . kg -1 ), ambos de ocorrência natural da favela (RIBEIRO FILHO et al., 2007).A tendência de aumento do teor de MO no solo também foi observada nas parcelascom jurema preta (Tabela 5) e, em menor grau, nas parcelas testemunhas (Tabela 4).Semelhantemente, Gomes e Alves (2010) observaram, em 5 anos, uma taxa de 0,2% deacúmulo de MO no solo de áreas manejadas da Caatinga. Nas parcelas com favela, opercentual de MO no solo aumentou de 0,66% para 1,00% entre 2008 e 2011, um aumento de0,34% em 3 estações de crescimento, ou 0,57% em 5 estações de crescimento. Esse acúmuloesperado em 5 estações de crescimento mostrou-se superior ao das parcelas testemunhas(0,23%), ao das com jurema preta (0,32%) e ao observado por Gomes e Alves (2010)(0,20%), indicando que o plantio da favela afeta positivamente o solo quanto ao teor de MO.Considerando a manutenção desta taxa de acúmulo de MO no solo e os teores de MOpresentes em 92% dos solos da região (≤ 1,5%) (BRITO, 2010), pode-se especular que o valor

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