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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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18edáficos) e expõem as camadas superficiais do solo a processos erosivos (desagregação,remoção e deposição das partículas em áreas mais baixas), resultando em degradaçãoambiental (CARDOSO et al., 2003).A recuperação da vegetação é um processo lento, e o seu custo pode ser elevado casosejam necessárias muitas ações para restaurar as funções ecológicas e econômicas da áreadegradada a um patamar mínimo aceitável (COSTA et al., 2009). Geralmente, este processoinicia-se com a cessação da ação dos agentes degradantes, seguido do enriquecimento comespécies vegetais lenhosas adaptadas à região, que propiciam uma cobertura permanente dosolo (REIS et al., 1999), especialmente as leguminosas fixadoras de nitrogênio, que seestabelecem rapidamente e propiciam uma oferta contínua desse nutriente (DINIZ, 2006). Apresença destas espécies aumenta a deposição de serapilheira e a população microbiana,proporciona som<strong>br</strong>a aos animais, aumenta a capacidade de retenção de água pelo solo, r<strong>edu</strong>z atemperatura das camadas superficiais do solo e, em última análise, proporciona as condiçõespara o surgimento de espécies mais exigentes (EIRA 1997; LIMA, 2004; BIANCHI, 2009).Assim, o reflorestamento com jurema preta, uma espécie fixadora de nitrogênioatmosférico (DINIZ, 2006), pode resultar em rápida cobertura arbórea e herbácea do solo,aumento da biodiversidade, reposição de matéria orgânica e ciclagem de nutrientes (MAIA,2005; PEREIRA, 1998). A favela, apesar de não ser uma leguminosa, é uma espécie rústica eadaptada às condições de semiaridez da região e também possui potencial parareflorestamento (DUQUE, 2004; RIBEIRO FILHO et al., 2011).2.4 Biomassa forrageira da CaatingaA produção anual média de biomassa na Caatinga é de 4000 kg . ha -1 , podendo variarbastante, dependendo da precipitação, do nível de cobertura e da fertilidade do solo(ARAÚJO FILHO et al., 1987; SCHACHT, 1987 apud ARAÚJO FILHO, 2002; ARAÚJOFILHO; CRISPIM, 2002; PEREIRA FILHO et al., 2007; MEN<strong>DE</strong>S; OLIVEIRA, 2011).Geralmente, as áreas do Bioma Caatinga apresentam maior quantidade e qualidadede biomassa forrageira no período chuvoso, enquanto a forragem é r<strong>edu</strong>zida e de qualidadeinferior no período seco, quando as plantas paralisam o crescimento. Neste período, grandeparte da forragem disponível corresponde às folhas e ramos senescentes das espécies arbóreas(OLIVEIRA, 1996).Considera-se que, mesmo no período seco, e quando convenientemente manejada, avegetação da Caatinga pode manter níveis adequados de produção de biomassa, sem perdas

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