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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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16porém seu plantio é recomendado especialmente para a recuperação de áreas degradadas emque a regeneração arbórea esteja seriamente comprometida (APNE, 2008).Sales (2008) utilizou a jurema preta na revegetação de áreas degradadas da Caatingae observou médias de 177,5 cm/planta no comprimento e 24,8 mm/planta no diâmetro basal,aos 39 meses de crescimento no campo, em área semelhante às do presente estudo, plantadasem covas de dimensões 30 cm x 30 cm x 30 cm, e com 5 L de esterco em cada cova, semaplicação de fertilizantes químicos, e, assim, constatou sua superioridade frente à catingueiraquanto à so<strong>br</strong>evivência e crescimento inicial.A presença de acúleos na jurema preta, uma característica marcante em muitasespécies da Caatinga, é um empecilho à sua utilização, pois dificulta o seu manejo na retiradade lenha e a produção de forragem. Povoamentos nativos de jurema preta em Patos (PB)apresentam, em média, 17% de indivíduos sem acúleos, cujas sementes resultam em 50% deprogênie inerme (BAKKE et al., 1995). Com o aumento da frequência gênica para o caráterinerme, via formação de bosques puros de plantas inermes, já é possível obter 90% de mudasde jurema preta sem acúleos (ARRIEL et al., 1995; ARRIEL et al., 2000).Em plantios em que a jurema preta foi submetida à poda anual de seus ramos finos,os fenótipos com e sem acúleos apresentaram comprimento médio de 127 e 107 cm ediâmetros médios de 33 e 29 mm, respectivamente. Até os dois anos de idade, a variedadesem acúleos produz cerca de 30% a menos de forragem do que a variedade aculeada, porém aqualidade da sua forragem não difere significativamente entre os fenótipos, com níveis deFDN (59,1 e 59,6%, respectivamente), FDA (44,6 e 44,2%, respectivamente), e proteína <strong>br</strong>uta(> 9,9%) (BAKKE, 2005; BAKKE et al., 2006; BAKKE et al., 2007) compatíveis com ocaráter ruminante dos rebanhos da região (REIS et al., 2004).2.2.2 Favela (Cnidoscolus quercifolius Pohl.)A favela é uma Euforbiaceae arbórea xerófila endêmica do semiárido do nordeste doBrasil, presente no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,Sergipe e Bahia. É uma espécie pioneira, lactescente, que atinge 4 m de altura e apresentaespinhos urticantes nas folhas, ramos finos e frutos. Perde as folhas ao final do períodochuvoso e assim permanece até a próxima estação úmida. Possui tronco curto, ramificadodesde a base, mais ou menos cilíndrico e com casca fina. Suas folhas são longas, grossas,lanceoladas, com número variável de pelos urticantes que chegam a alcançar mais de 1 cm decomprimento. As flores são alvas e se apresentam em pequenos cachos axilares e terminais. O

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