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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - Cstr.ufcg.edu.br

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41atmosférico (DINIZ, 2006) e outros fatores relacionados à presença da jurema preta tal comoo som<strong>br</strong>eamento do solo pelas suas copas (BARRO et al., 2008), certamente explicam atendência de aumento no teor de PB na forragem herbácea nestas parcelas.4.1.7 Composição <strong>br</strong>omatológica da biomassa forrageira arbóreaA forragem proveniente das ramas finas de jurema preta com e sem acúleosapresenta, em média, 53,5 e 53,0% de FDN, 47,4 e 48,1% de FDA, 2,8 e 2,8 de MM e 12,7 e13,6% de PB, respectivamente. Apesar da porção mais digerível das fi<strong>br</strong>as de suas ramas (HC= 6,1 e 4,9%, respectivamente) ser pequena, o seu conteúdo celular (46,5 e 47%), facilmentedigerível, tem o potencial de contribuir substancialmente para a alimentação dos ruminantes,especialmente se considerarmos os altos níveis de PB e a grande quantidade desta forragemque pode ser coletada, mesmo em áreas degradadas.Estes valores foram comparáveis aos encontrados por Bakke et al. (2007), (FDN =60,2% e 61,1%, FDA = 45,4% e 45,3%, MM = 3,0%, e 3,0% e PB = 12,5% e 12,6%, parafeno das ramas finas – Ø < 1 cm - de jurema preta com e sem acúleos, respectivamente, emplantios em áreas não degradadas), Cordão (2011) (FDN = 58,2%, FDA = 51,3%, MM =3,78%, e PB = 8,27%, para feno das ramas finas – Ø < 1 cm - de jurema preta com acúleos).Considera-se que as diferenças observadas para mais ou para menos devem-se à intensidademenor da poda adotada no presente estudo (corte parcial dos ramos finos para r<strong>edu</strong>ção em50% da cobertura arbórea) e no estudo de Bakke et al. (2007) (poda de todos os ramos finos),bem como de diferenças no estádio vegetativo.A qualidade forrageira dos ramos finos da jurema justifica a sua utilização narecuperação de áreas degradadas, especialmente a do fenótipo sem acúleos, que nada fica adever ao fenótipo com acúleos quanto à produtividade e à qualidade da forragem produzida,com a vantagem da facilidade de corte e manejo de suas ramas e menores riscos de injúria aosanimais e seus tratadores.4.1.8 Atributos químicos e físicos do soloOs valores de pH e os teores de P, Ca, Mg, SB e V observados nas amostras de solodas parcelas testemunhas (Tabela 4) mantiveram-se constantes e condizentes com o esperadopara solos da região semiárida do Nordeste do Brasil (BRITO, 2010).

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