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linha direta<br />
(Ferrentini)<br />
Ruptura<br />
“Brasileiros que ainda acreditam nesses políticos, justificam dizendo<br />
que o dinheiro arrecadado de forma ilícita obedecia a um projeto<br />
de poder que em primeiro lugar visava defender os pobres”<br />
1. A LDC, tema de capa e da seção Perfil desta edição de <strong>Propaganda</strong>, vem realizando uma ruptura<br />
no modelo tradicional de agência em nosso país, procurando acompanhar as mudanças<br />
do mercado, além das exigências dos próprios clientes anunciantes e do público consumidor<br />
das marcas que atende.<br />
Formada basicamente na sua cúpula por jovens, porém experientes profissionais, sob a liderança de<br />
Guga Ketzer, a LDC tem procurado de fato alterar o modelo de atendimento e mesmo de completa<br />
parceria com os seus clientes.<br />
Comandando a mídia, por exemplo, Daniel Chalfon foge do uso clássico dos meios, sempre em busca<br />
de inovações que possam favorecer as contas que a agência atende.<br />
No planejamento, o valoroso publicitário Ken Fujioka tem repetidas demonstrações de como<br />
é possível planejar campanhas que acompanhem os objetivos de marketing dos seus clientes-<br />
-anunciantes, mostrando aos mesmos novos caminhos para serem trabalhados em um mercado<br />
em constante mutação.<br />
Márcio Callage é o VP de desenvolvimento da LDC e sabe como poucos aplicar os segredos do desenvolvimento<br />
mesmo em uma economia em crise como vivemos atualmente no Brasil.<br />
> Armando Ferrentini é diretor-presidente<br />
da Editora Referência<br />
E o quadro avançado da agência se completa com Ronaldo Severino, diretor financeiro/administrativo,<br />
com sólida formação profissional na área, tendo já trabalhado em outras agências de sucesso an-<br />
aferrentini@editorareferencia.com.br<br />
teriormente, que atendiam importantes clientes como demonstra a seção Perfil da presente edição.<br />
A LDC não está prometendo uma ruptura. Diante do que o leitor poderá ler na matéria de Suzi Cavalari com<br />
fotos de Alê Oliveira (o profissional de fotografia mais conhecido do mercado publicitário brasileiro e que<br />
vem de cobrir com sua técnica de ângulos diferenciados, o recente Cannes Lions), a LDC encontra-se em plena<br />
ruptura, demonstrando que a palavra não é apenas fachada, mas aplicada com rigor absoluto pela agência<br />
em defesa dos seus clientes e do próprio mercado.<br />
2. O Brasil está demorando muito para combater uma crise infernal, causada por desvarios de um governo<br />
que tentou fazer do país a sua casa.<br />
Muito do que sabemos de erros grosseiros cometidos por importantes personagens do governo Dilma Rousseff, inclusive<br />
malfeitos como ela própria gostava de repetir em um passado recente, para dizer que jamais a eles recorria,<br />
têm ordem de grandeza jamais vista em desvios de numerário público dos diversos órgãos oficiais.<br />
Brasileiros que ainda acreditam nesses políticos, justificam dizendo que o dinheiro arrecadado de forma ilícita obedecia<br />
a um projeto de poder que em primeiro lugar visava defender os pobres.<br />
Conversa absolutamente sem sentido, primeiro porque nenhum fato delituoso pode ser justificado dessa maneira, e<br />
segundo porque, na verdade, essa defesa jamais aconteceu, não na escala que eles têm alardeado.<br />
Vamos torcer – e muito – para que o Senado acabe por afastar de forma definitiva a presidente Dilma Rousseff, consolidando<br />
o seu vice Michel Temer até o término do mandato em 2018.<br />
Pode não ser a melhor opção para muitos, mas é o que temos com validade para a função. Realizar outra eleição em<br />
outubro próximo, é de um absurdo enorme, que só poderá piorar ainda mais a crise, prolongando-a quem sabe por<br />
muito mais tempo do que as pessoas de bem deste país e razoavelmente preparadas, esperam que aconteça.<br />
Ninguém aguenta mais as consequências de uma crise fabricada por falta de escrúpulos.<br />
propaganda | junho <strong>2016</strong> 7