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inspiração<br />
as variáveis ativas do ooH<br />
Fotos: Arquivo Pessoal<br />
Utilização <strong>de</strong>sse meio exige criativida<strong>de</strong>, mas<br />
com técnicas capazes <strong>de</strong> superar os insights<br />
Marco Muñoz<br />
Especial para o ProPMarK<br />
Cada cultura tem códigos <strong>de</strong> comunicação<br />
diferentes e o Out of Home cumpre<br />
uma importante função em <strong>de</strong>monstrá-<br />
-los.<br />
Este código respon<strong>de</strong> a fatores como o<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e cultural<br />
que nos ajudam a expressarmos, já que somos<br />
seres 100% comunicativos.<br />
Des<strong>de</strong> as pinturas rupestres <strong>de</strong> Lascaux<br />
comunicamos o que temos e o que fazemos,<br />
como uma amostra do que somos.<br />
No ambiente da mídia OOH (Out of<br />
Home) não é diferente, entretanto, para<br />
sermos eficientes, precisamos ser simples,<br />
relevantes e com mensagem engajadora.<br />
Fazer criativida<strong>de</strong> com esses ingredientes<br />
parece fácil, porém vivemos em tempos<br />
<strong>de</strong> insights <strong>de</strong> como <strong>de</strong>vemos enten<strong>de</strong>r<br />
e aproximar as marcas dos consumidores<br />
utilizando a tecnologia.<br />
Somam-se às agendas lotadas, recursos<br />
escassos e clientes ansiosos por resultados.<br />
Não existe segredo para o talento, mas<br />
sim técnicas que ajudam a aprimorá-lo.<br />
No caso da mídia OOH, uma das melhores<br />
referências é um estudo <strong>de</strong> 1991 da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alberta, no Canadá, que<br />
resultou em uma espécie <strong>de</strong> método para<br />
criar campanhas eficientes em termos <strong>de</strong><br />
tipo <strong>de</strong> comunicação, i<strong>de</strong>ias, cores e fontes.<br />
O mesmo serve no digital OOH, em que,<br />
além do curto tempo <strong>de</strong> impacto, temos<br />
possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conteúdos dinâmicos<br />
que aten<strong>de</strong>m às necessida<strong>de</strong>s do cliente<br />
quase em real time.<br />
Nesse mesmo estudo chegou-se à conclusão<br />
que o impacto do OOH tem um tempo<br />
máximo <strong>de</strong> até sete segundos.<br />
Po<strong>de</strong> parecer pouco tempo e, por isso,<br />
um baita <strong>de</strong>safio, mas também significa<br />
que, se conseguirmos fazer com que a i<strong>de</strong>ia<br />
funcione, ela po<strong>de</strong> ser levada para os <strong>de</strong>mais<br />
meios.<br />
Não tem lugar para se escon<strong>de</strong>r em Out<br />
of Home, a criativida<strong>de</strong> é o formato. Ela<br />
“vive” ou “morre” naqueles sete segundos.<br />
Citando a Erwin Ephron, “Na mídia exterior<br />
o anúncio é a mídia em si, em que a<br />
criativida<strong>de</strong> é, sim, uma variável ativa do<br />
meio”.<br />
A OMAC (Out of Home Marketing Association<br />
of Canadá) faz referência a Steve<br />
Vranakis, executive creative diretor <strong>de</strong><br />
Google Lab, que exige aos seus times que<br />
resumam a essência da i<strong>de</strong>ia num pôster.<br />
Se ela não po<strong>de</strong> ser resumida é sintoma<br />
<strong>de</strong> não estar finalizada, ser muito complexa<br />
ou não ser fácil <strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacar.<br />
Tudo isto muda o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comunicação<br />
que temos entre as marcas e os consumidores<br />
para alcançar o tão <strong>de</strong>sejado<br />
“engajamento”, que vai levar a mudar os<br />
hábitos <strong>de</strong> consumo das pessoas em benefício<br />
dos nossos clientes.<br />
A mídia OOH é o melhor palco para as<br />
melhores i<strong>de</strong>ias criativas e temos muita<br />
oportunida<strong>de</strong> para explorar o potencial,<br />
apren<strong>de</strong>r com os melhores exemplos e seguir<br />
o pensamento que levou aos artistas<br />
<strong>de</strong> Lascaux a contar a sua história.<br />
Já parou para pensar qual é a história<br />
que estamos ajudando a contar?<br />
Marco Muñoz, diretor <strong>de</strong> operações da<br />
Posterscope, agência <strong>de</strong> OOH do Grupo Dentsu<br />
28 <strong>27</strong> <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> - jornal propmark