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Jornal das Oficinas 164

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DESTAQUE<br />

UMA OFICINA DESarrumada OU SUJA FAZ COM QUE O PRIMEIRO<br />

IMPacto DO CLIENTE SEJA FALTA DE BRIO. E NADA LHE GARANTE<br />

QUE tal NÃO SE REFLITA NO SERVIÇO APLICADO ao VEÍCULO<br />

Situações a evitar na oficina<br />

Quando pensamos na nossa oficina,<br />

devemos colocar-nos na ótica do<br />

cliente e perceber o que não queríamos<br />

encontrar se estivéssemos no seu<br />

lugar. A seguir, deixamos algumas dicas<br />

do que se deve evitar.<br />

Atendimento lento<br />

Tanto na receção como na execução<br />

do serviço de reparação, devemos ter<br />

em conta a rapidez. Pensemos na seguinte<br />

situação: o cliente dirige-se à<br />

oficina para deixar o veícul e já terá<br />

deixado os filhos na escola, mas ainda<br />

terá de se deslocar até ao seu local<br />

de trabalho.<br />

Este cliente estará já sobre grande<br />

pressão, pois terá horários a cumprir.<br />

Se o atendimento na receção for lento,<br />

estaremos a atrasar o cliente. Logo,<br />

a criar-lhe mais pressão. Claro que<br />

poderão existir situações em que o<br />

atendimento mais lento se justifique<br />

e nas quais o cliente poderá até abrir<br />

exceções. No entanto, caso não haja<br />

uma justificação, este atraso irá afetar<br />

a sua relação com o cliente.<br />

Apesar de ser necessário não deixar<br />

o cliente demasiado tempo à espera,<br />

também não deveremos apressar o<br />

serviço de forma a que este possa ser<br />

comprometido, ou seja, ter noção <strong>das</strong><br />

capacidades da sua oficina de forma a<br />

não cometer erros.<br />

Atendimento deficiente<br />

Olhamos novamente na ótica do<br />

cliente. Se entramos na receção da oficina<br />

para entregar o nosso veículo ou<br />

colocar alguma questão e não existe<br />

uma receção amigável da outra parte,<br />

coloca-se uma barreira entre o cliente<br />

e a oficina. Se falamos de um cliente<br />

habitual que conhece o trabalho da<br />

oficina, poderá desvalorizar. No entanto,<br />

se, pelo contrário, falamos de<br />

um novo cliente, então este poderá ser<br />

o início de uma má experiência, podendo<br />

mesmo levá-lo a reconsiderar<br />

aquela escolha.<br />

Oficina desarrumada<br />

Sabemos que trabalhamos num setor<br />

que já de si é sujo. Nas oficinas encontramos<br />

óleos, areias e outros componentes<br />

que geram sujidade. No entanto,<br />

também sabemos que o primeiro<br />

impacto é importante. E se, no caso<br />

da comida, “os olhos também comem”,<br />

aqui poderemos considerar a<br />

mesma premissa. Uma oficina desarrumada<br />

ou suja faz com que o primeiro<br />

impacto do cliente seja falta<br />

de brio. E, como tal, nada lhe garante<br />

que essa desorganização ou falta de<br />

brio não se reflita no serviço aplicado<br />

ao seu veículo.<br />

Então, ainda que possamos movimentar-nos<br />

num ambiente sujo, devemos<br />

garantir que o minimizamos,<br />

de forma a que o primeiro impacto<br />

do cliente ao entrar na oficina não seja<br />

negativo.<br />

Comunicação fraca<br />

Viver numa sociedade como a nossa<br />

10 Julho I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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