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Estrategia Nacional de Combate a Corrupcao - ENCC

A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção identifica um conjunto de prioridades destinadas a diminuir a corrupção em Portugal, sugerindo medidas na área da prevenção, deteção e repressão.

A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção identifica um conjunto de prioridades destinadas a diminuir a corrupção em Portugal, sugerindo medidas na área da prevenção, deteção e repressão.

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ESTRATÉGIA NACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO // 2020 - 2024

CORRUPÇÃO / DADOS E CIFRAS

2.

O Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), na última avaliação feita

a Portugal, em 2017, considerou que o país tem um sistema de prevenção

e combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo

robusto, em consequência do que Portugal ficou sujeito ao processo de

“acompanhamento regular” (processo de acompanhamento e monitorização

de intensidade mais baixa).

O 1.º Ciclo de Avaliações Mútuas do Grupo de Estados Contra a Corrupção

do Conselho da Europa (GRECO) foi lançado no ano de 2000 e versou sobre

a independência, especialização e os meios disponíveis para organismos nacionais

responsáveis pela prevenção e luta contra a corrupção; o 2.º Ciclo de

Avaliações Mútuas, iniciado em 2003, incidiu sobre a identificação, apreensão

e perda dos proventos de corrupção, sistemas de auditoria e conflitos de

interesse na Administração Pública, prevenção do uso de pessoas coletivas

como instrumentos para a corrupção, legislação fiscal e financeira para combater

a corrupção, criminalidade organizada e branqueamento de capitais;

o 3.º Ciclo de Avaliação Mútuas, desencadeado em 2007, versou sobre a

criminalização da corrupção e a transparência no financiamento de partidos

políticos; o 4.º Ciclo de Avaliações Mútuas, iniciado no final de 2012

e até há pouco tempo em curso, incidiu sobre a prevenção da corrupção

em relação a membros dos parlamentos, juízes e magistrados do Ministério

Público; o 5.º Ciclo de Avaliações Mútuas, lançado em março de 2017,

atualmente a decorrer, incide sobre as autoridades que exercem funções

executivas e as agências de cumprimento da lei.

Portugal terminou com sucesso a implementação das recomendações emitidas

no âmbito do 3.º Ciclo e foi objeto de avaliação no âmbito do 4.º ciclo

de avaliações mútuas em dezembro de 2015. Em dezembro de 2017, o GRE-

CO elaborou um Primeiro Relatório de Conformidade de Portugal com as

Recomendações contidas no Relatório de Avaliação e, mais recentemente,

um Relatório Intercalar de Conformidade, em junho de 2019. No último exercício

de implementação, em junho de 2019, Portugal conseguiu melhorar o

resultado de cinco recomendações que passaram de não implementadas

para parcialmente implementadas.

Em 2018 e 2019, Portugal ficou em 30.º lugar no Índice de Perceção da

Corrupção (CPI) da organização não governamental Transparência Internacional,

num quadro de 180 países.

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