Outubro_2020 - nº 269
Órgão informativo do Centro Lusitano de Zurique Edição de Outubro 2020
Órgão informativo do Centro Lusitano de Zurique
Edição de Outubro 2020
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DESPORTO/SAÚDE
17
bastante o nosso trabalho no Servette
onde faltou vários apoios em tudo, até em
material.
L.Z. - Como estão a correr as coisas no
GCZ?
J.P. - Com dificuldades normais do inicio
de cada projecto. Um clube com novo
dono, um clube que toda a gente sabe que
é enorme, não esta a ser tão fácil como
esperamos onde temos que completar o
plantel em algumas posições, o campeonato
acabou e logo começou passado 10
dias com o covid-19 e selecções complicou
bastante o nosso trabalho onde tivemos
que recorrer às equipas sub-21 para
completar a equipa nos treinos. Só agora,
nesta semana a meio de Setembro, temos
o plantel em condições de preparar para o
campeonato.
L.Z. - O GCZ é então uma equipa topo
na Suíça, com 28 Ligas e 19 Taças Suíças.
Será capaz de, já esta época, voltar
à Super League Suíça?
J.P. - Sim nós sabemos que não vamos
competir sozinhos, e que há equipas muitos
boas que vão lutar connosco pela
subida, como por exemplo o Winterthur
que ficou em quinto lugar, tem um trabalho
de continuidade da época passada,
e ainda as equipas que desceram.
Mas o nosso clube tem sempre esta obrigação
de assumir a candidatura de subida
de campeão e regressar a primeira divisão.
L.Z. - A equipa principal do GCZ treina
todos os dias? Quantos treinos?
J.P. - Sim estamos a treinar actualmente
diariamente, muitas vezes duas vezes ao
dia, mas depende sempre dos micro-ciclos
e da agenda dos jogos do clube. Estamos
a tentar preparar o próximo jogo e preparar
a equipa para o resto do campeonato com
a nossa ideia de jogo, organização tática e
de jogo para a nossa equipa
L.Z. - Estreou-se oficialmente no jogo a
contar para a taça contra o Stade-Lausanne
com uma victòria a 2 bolas a 1,
era a estreia que esperava?
J.P. - Foi um jogo difícil, onde entramos
com uma equipa com a media de idades
inferior 21 anos, só um dos reforços é que
podia jogar, não jogamos com a qualidade
que queríamos, mas é normal quando
não se trabalha com a equipa toda.
Mas estamos de parabéns pela conquista
da vitória num campo muito difícil, contra
uma equipa do nosso escalão, os nossos
jovens jogadores demonstraram que estão
prontos para nos ajudar quando for preciso.
L.Z. - Desde da sua chegada, foram
contratados vários jogadores portugueses,
por sua indicação ao clube?
J.P. - Maior parte dos jogadores foi
me proposto, quando cheguei ao clube
tentei me informar quais os recursos
do clube e ver o projecto do clube e
da formação e qual o projecto de futuro.
Fomos formando a equipa com o nosso
departamento desportivo, tem vindo jogadores
português mas foram nos proposto
pela direcção.
L.Z. - O que tem sido mais difícil apesar
de estar habituado a ser emigrante?
J.P. - Tenho uma coisa boa, já tenho uns
anos disto e que se adapta ao mundo árabe
rapidamente se adapta a sociedade
Suíça com bastante organização, como
trouxe a família tornar-se ainda mais fácil,
nestes primeiros tempos entro as 7 horas
da manhã e saio às 20 horas e a concentração
neste momento está unicamente e
exclusivamente neste trabalho.
L.Z. - Tem visto o tamanho da comunidade
portuguesa aqui na Suíça?
J.P. - Espero que sim, o que une as
pessoas à volta do clube é a história
e cultura do clube, e se a minha vinda
fizer a comunidade portuguesa se
aproximar ao clube será melhor ainda.
Infelizmente estamos em uma altura difícil,
que temos o numero de adeptos limitado,
e quando mais rapidamente podermos ter
adeptos no estádio será melhor para equipa.
L.Z. - Mesmo a distância vai acompanhando
o futebol português?
J.P. - Sempre acompanhei a nossa liga
portuguesa mesmo quando estava no Qatar,
as transferências e os jogos do fim-de-
-semana. Acho que os treinadores devem
estar sempre informados sobre várias ligas.
Consoante passamos nas equipas fazemos
sempre amizades com os clubes e
com jogadores que continuamos a acompanhar
durante a sua carreira.
L.Z. - Para terminar a entrevista, qual a
mensagem que deixa aos nossos leitores?
J.P. - A mensagem que gostava de deixar
é que a massa de leitores da revista viesse
aproximar-se ao clube e nos apoiar para
conseguir este objectivo da subida na nossa
casa.
Envelhecer com saúde!
EVITAR O DECLÍNIO
COGNITIVO
NELSON S. LIMA (*)
Com o avançar do
tempo, o envelhecimento
torna-se
inevitável. O cérebro
também não escapa
a esta regra da vida.
Para atrasar o envelhecimento
do cérebro, sabemos
actualmente que há
algumas condições básicas
que podem fazer toda
a diferença.
Veja a lista de algumas
acções que podem ajudar
e que são sugeridos
pelos mais conceituados
centros de pesquisa do
cérebro.
- Não fume.- Mantenha
um peso saudável.- Faça
bastante exercício.- Alimente-se
com comida
saudável.- Durma bem.-
Controle problemas de
saúde, incluindo diabetes,
pressão alta e colesterol
alto.- Mantenha-se mentalmente
alerta aprendendo
novos hobbies, lendo
ou resolvendo palavras
cruzadas.- Sociabilize-
-se (evite o isolamento
social).- Participe em
actividades comunitárias,
igreja ou grupos de
apoio.- Se o seu médico
recomendar, tome aspirina
(pode ser uma aliada
muito importante da
irrigação sanguínea que
leva nutrientes a todas as
células do cérebro, não
apenas os neurónios).
Acções aparentemente
simples, nem sempre
são fáceis de aplicar. Se
necessário, consulte um
médico especialista em
envelhecimento (Geriatria
e Gerontologia).
ILUSTRAÇÃO: Lado esquerdo aspecto normal de um
cérebro envelhecido (visão parcial).
Lado direito aspecto de um cérebro com Alzheimer (visão
parcial).
OBSERVE a diferença de volume.
(*) https://www.facebook.com/nelson.s.lima
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