Edição de 7 de dezembro de 2020

inspiração
para acalmar a nossa alma
Foto: Arquivo Pessoal
“É claro que a fonte é muito mais diversa, mas, basicamente, são 4
as coisas que mais me inspiram: amigos, viagens, esportes e cerveja”
RicaRdo PolinEsio
Especial para o PRoPMaRK
Quem me conhece sabe que isso não tem
nada a ver comigo, mas eu achei que seria
um título interessante para começar esse
texto sobre o que realmente me inspira.
Deixando as brincadeiras de lado (algo
que certamente me inspira – e ao meu ver
deveria inspirar muito mais gente no nosso
mercado), o convite para escrever essa coluna
me fez pensar sobre de onde nascem e
nasceram as minhas ideias.
É claro que a fonte é muito mais diversa,
mas, basicamente, são 4 as coisas que mais
me inspiram: amigos (família incluída),
viagens, esportes e cerveja (já dizia Chico
Science que uma cerveja antes do almoço é
muito bom, pra ficar pensando melhor. No
meu caso é depois do esporte, mas também
é muito bom pra ficar pensando melhor).
Amigos: essa é a fonte da minha infantilidade.
Das minhas brincadeiras. Do jeito
leve de ver o mundo e encarar a vida. Pra
mim, algo extremamente necessário tanto
para viver quanto para criar. É aquele papo
de deixar a criança dentro de você falar
mais alto, mas sem essa psicologia toda.
É sobre simplesmente ser feliz e não levar
tudo e todos tão a sério (clientes e campanhas
incluídos). É sobre acreditar que, para
poder contar boas histórias, é obrigatório
ter vivido boas histórias.
Viagens: eu já visitei alguns países e gosto
de ir anotando por onde já passei, mas
isso não importa aqui. De qualquer forma,
essa prática me ajuda a entender a importância
de estar sempre viajando. Ou planejando
a próxima viagem, que seja. São nessas
viagens que nascem muitas das minhas
melhores ideias (opinião pessoal), tão difíceis
de saírem do papel, mas tão importantes
para me fazer sonhar (e acreditar) com
uma São Paulo e até um Brasil melhor. E,
se você tiver interesse, chama no privado
que a gente pode discutir algumas delas e,
quem sabe, torná-las realidade.
Esportes: para mim, não existe ficar sentado
com a bunda na cadeira esperando a
vida passar (ou as ideias chegarem, se é que
isso serve de desculpa pra alguém). Fazer
esportes é fundamental. Jogue bola, jogue
tênis, faça academia para cuidar dos ligamentos
(meu caso), vá de bicicleta para o
trabalho ou até corra, nade, pule, dance,
jogue vôlei, basquete, peteca ou faça o escambau.
O que importa é não levar uma
vida sedentária. Sei lá se fazer o sangue
circular ajuda a pensar (não sou médico
de nada pra dizer isso), mas tenho certeza
que esvaziar a cabeça pensando na vitória,
na competição ou na quebra do um recorde
pessoal me ajuda a ter novas ideias (por
pior que elas sejam).
Cerveja: não é sobre encher a cara (às vezes
é bom, confesso), mas é sobre aliviar a
tensão. É sobre descobrir novos sabores –
tenho até um perfil no Instagram sobre isso
(@bar_do_magrao, segue aí) – e, entre um
gole e outro, refrescar os pensamentos para
que novas ideias possam surgir. É até sobre
estar com os amigos, falando sobre as viagens
e lembrando o puta golaço (até parece)
que eu fiz na quinta passada.
Bom, agora você pode estar aí dizendo
que isso tudo está parecendo um grande coaching
cheio de bulshitagem (o que eu garanto
que não me inspira em porra nenhuma),
mas espero que esses 4 singelos pilares
da minha vida sirvam como uma boa reflexão
para quem chegou até o fim desse texto.
Até porque, vale lembrar, a leitura é sempre
uma excelente fonte de inspiração para
todo mundo.
Inspira, expira. Inspira, expira. Calma e
lentamente como a brisa que vem do mar
para acalmar a nossa alma.
Ricardo Polinesio é diretor de criação da
Mundo Top.
28 7 de dezembro de 2020 - jornal propmark