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Revista da Misericórdia #45

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas. Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.
Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.

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#45

Pag | 19

NEM TUDO SÃO ROSAS

Ação

Social e

Comunidade

Um Dia da Mulher Sem Floreados foi o mote de uma

campanha de sensibilização levada a cabo pelo Centro

Comercial UBBO (Amadora). Uma ação que procurou

contrariar a clássica oferta de flores no Dia da Mulher e

recentrar a reflexão no sentido desta data histórica e nas

questões da igualdade. Na Casa Abrigo D. Maria Magalhães

também acreditamos que as mulheres não querem flores, mas

sim direitos, motivo este que nos levou a replicar esta ação na

cidade de Santo Tirso com a colaboração da AVISCENA -

Associação de Teatro Amador de Vila das Aves.

Partindo deste mesmo cliché, para o desmontar, e tentar

contrariar esta face mais comercial da celebração deste dia e a

oferta vazia de flores.

Em jeito de provocação, a Casa Abrigo ofereceu flores... a

mulheres que nunca foram alvo de assédio. A mulheres que

nunca tiveram medo de andar sozinhas na rua. A mulheres que

ganham mais do que um homem a fazer o mesmo trabalho...

O objetivo? Fazer pensar sobre as desigualdades que

persistem e que continuam a fundamentar a celebração do Dia

Internacional das Mulheres.

No fim, muitas rosas ficaram por oferecer. Outras foram

entregues por irrefletida insistência de quem se abeirou da

banca. Claramente não pela vivência de realidades iguais, mas

porque, paradoxalmente, muitas mulheres parecem negar a

evidência da desigualdade. Ou tendem a normalizá-la.

Porque receber flores neste dia é já uma inquestionável

tradição...

E porque na luta pela igualdade nem tudo são rosas! •

POR MARIA JOÃO FERNANDES (COORDENADORA DA CASA ABRIGO D. MARIA

MAGALHÃES)

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