Revista da Misericórdia #45
IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.
IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.
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#45
Atualidades
A IGUALDADE CONTINUA
A SER UMA PRIORIDADE
ENTREVISTA A TERESA MORAIS
Sentiu nalgum momento da sua vida algum tipo de
condicionalismo por ser mulher?
Não. Não posso dizer que tenha sentido. Mas cada uma de nós
não precisa de ser discriminada para saber que existe
discriminação e desigualdade. Eu vi-a sempre de perto, em
colegas, em mulheres da minha e de outras gerações.
A escritora Simone de Beauvoir escreveu “Ninguém nasce
mulher, torna-se mulher”. Faz-lhe sentido?
Beauvoir foi uma mulher inspiradora. Com os seus textos
antecipou causas e movimentos cruciais para a defesa dos
direitos das mulheres. Essa afirmação pretendia, a meu ver,
desmontar a fatalidade dos papéis atribuídos e esperados
relativamente às mulheres que, no entanto, podem fazer tudo o
que quiserem, se a sociedade não as limitar. No contexto em
que a afirmação foi escrita, sim, faz sentido.
Terá afirmado que há razões para celebrar o Dia
Internacional das Mulheres pelos progressos registados ao
longo das últimas décadas em Portugal. Que principais
mudanças são essas?
Vale a pena celebrar esse dia para assinalar os progressos,
mas também para lembrar o que está por fazer. Entre os
progressos estão sobretudo a maior sensibilização social para
as questões da igualdade e não discriminação e os avanços
legislativos entretanto consagrados, quer em matéria de
igualdade, quer na prevenção e punição da violência contra
as mulheres, apesar de insuficientes.