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Revista da Misericórdia #45

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas. Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.
Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.

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Pag | 26

Ação

Social e

Comunidade

#45

INCURSÕES PELA IGUALDADE

A IMPORTÂNCIA DO PLANO

MUNICIPAL PARA A IGUALDADE

E A NÃO DISCRIMINAÇÃO

Vivemos tempos extraordinários. No nosso quotidiano

observamos uma exigência democrática crescente na

abordagem às questões da igualdade, qualquer que seja a

esfera da vida em sociedade. De facto, se, por vezes, podemos

ter a perceção de que quando ouvimos falar de igualdade

estamos “apenas” a ter em consideração os direitos de homens

e de mulheres, a verdade é que o conceito é inegavelmente

mais abrangente.

A consciência e reconhecimento de tal abrangência

motivou a Câmara Municipal de Santo Tirso a elaborar um

plano municipal que, para além das questões de

igualdade, mergulha no domínio da (não) discriminação,

visando agir sobre estereótipos e processos de rotulagem,

num compromisso que envolve vários intervenientes

sociais em prol de um território e de uma comunidade cada

vez mais coesa.

Com enquadramento nos objetivos da Estratégia Nacional para

a Igualdade e a Não Discriminação – Portugal + Igual

2018-2030 e sob a supervisão da Comissão para a Cidadania

e a Igualdade de Género, o Plano para a Igualdade e a Não

Discriminação (PMIND) de Santo Tirso, cofinanciado pelo

Fundo Social Europeu – Programa Operacional Inclusão Social

e Emprego, no âmbito do horizonte Portugal 2020, afigura-se

um instrumento orientador, que, sendo realista e com um

horizonte temporal definido (2022-2025), demonstra um

grande potencial de escalabilidade. Pelo seu cariz dinâmico

permitirá alavancar muitos outros domínios de intervenção,

ora numa lógica mais estratégica, ora mais operacional,

contemplando e/ou ampliando áreas como as do

urbanismo, do ordenamento do território, do desporto, da

migração, da orientação sexual, da deficiência, do

envelhecimento, das acessibilidades, dos transportes, da

conciliação entre a vida pessoal e familiar, da saúde, das

competências digitais, do assédio, do trabalho, da pobreza,

da educação, da habitação, entre outras.

A redação inicial do PMIND (que contou com a consultoria do

Instituto de Sociologia da Universidade do Porto) contempla

duas vertentes: interna e externa. No primeiro caso,

direcionado para a Câmara Municipal, foram considerados os

seguintes domínios de intervenção: i) Modalidades de

Organização do Trabalho e Promoção do Diálogo Social; ii)

Conciliação entre Vida Profissional, Familiar e Pessoal; iii)

Sensibilização/Capacitação/Formação Especializada de

Trabalhadores/as, Parceiros; iv) Informação, Comunicação e

Imagem. Já no que respeita à vertente externa, são três os

domínios de intervenção: i) Sensibilização e Formação em

Igualdade de Género e Não Discriminação; ii) Prevenção e

Combate às Múltiplas Formas de Violência; iii) Promoção do

Respeito e Integração de Pessoas com Deficiência na

Sociedade.

A construção da estrutura referida no parágrafo anterior não

acontece por acaso. Sendo Santo Tirso um município com uma

forte componente de trabalho em parceria, bem alicerçado no

desempenho da sua Rede Social – para mencionar apenas um

dos vários exemplos que aqui podiam ser nomeados –, a

concertação dos referidos domínios de intervenção resulta de

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