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Revista da Misericórdia #45

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas. Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.
Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.

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#45

Ação

Social e

Comunidade

VOLUNTARIADO COMO

FERRAMENTA DE INCLUSÃO

SOCIAL

Voluntariado mais Inclusivo:

Pressupõe a integração de pessoas em situação de

vulnerabilidade em programas de voluntariado já existentes,

sendo ajustadas as funções às suas potencialidades,

necessidades e desafios – como deve ser prática comum em

qualquer processo de gestão de voluntariado, mesmo quando

integrados voluntários/as que não se encontram em situação

de vulnerabilidade. É exemplo qualquer programa de

voluntariado em que se estabelecem políticas e procedimentos

para que todas as pessoas possam realizar voluntariado. Aqui,

uma vez que há maior autonomia por parte da pessoa

voluntária, não se prevê a necessidade de um

acompanhamento personalizado e presencial por parte de

um/a técnico/a exterior à organização acolhedora durante o

exercício de voluntariado.

Neste sentido, pressupõe-se que, embora uma maior

autonomia dentro da prática de voluntariado implique um

maior número de oportunidades a nível da aquisição direta de,

e.g., competências, conhecimentos e contactos, seja qual for o

nível de autonomia no voluntariado, a inclusão social da

pessoa será sempre maior do que a de alguém que se

encontra na zona de exclusão do exercício de voluntariado.

No VolunTalento, privilegiamos o voluntariado em contexto

apoiado, promovendo a integração em atividades de

voluntariado (e não só) à medida do grupo de pessoas

voluntárias com incapacidade/deficiência.

FASES DA METODOLOGIA DE VOLUNTARIADO

APOIADO

Em que consiste a metodologia de Voluntariado Apoiado?

A metodologia de voluntariado apoiado prevê a capacitação e

integração de pequenos grupos de pessoas em situação

semelhante de vulnerabilidade em oportunidades, atividades,

projetos ou programas já existentes na comunidade, com o

acompanhamento de um/a técnico/a, que tem como função

apoiar as pessoas voluntárias e mediar o contacto com a

organização acolhedora. As atividades de voluntariado têm em

conta as características do grupo e de cada pessoa, para que

cada uma possa atingir, no voluntariado, o seu máximo

potencial.

Esta assenta em quatro fases:

1. Fase 1: Capacitação das Pessoas Voluntárias

Visa promover o empoderamento das pessoas em situação

de vulnerabilidade, propondo trabalhar as suas

necessidades sociais, de estima e de autorrealização a

partir de temáticas-base: Autoconhecimento, Empatia e

Voluntariado.

2. Fase 2: Atividades Genéricas de Voluntariado

Estas são realizadas em grupo (de pessoas em situação

semelhante de vulnerabilidade) e permitem que os/as

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