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Revista da Misericórdia #45

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.

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#45

Pag | 47

ESCOLA INCLUSIVA:

UMA ESTRATÉGIA PARA A

ESPERANÇA

Ação

Educacional

Vivemos numa sociedade altamente complexa, onde a

emoção se confunde com a razão e o “porque eu gosto”

ocupa o espaço do “porque assim deve ser”.

A escola não pode deixar de ser um espaço de

desenvolvimento de valores e de aprendizagem de princípios

essenciais à vida em sociedade, sempre com o máximo

respeito pela diversidade e pela diferença. Na escola vive-se

uma micro sociedade, com todos os desafios próprios da

integração, da igualdade de género, da interculturalidade, da

sustentabilidade ambiental e da participação democrática.

Neste sentido, a escola é um dos mais importantes agentes de

socialização, que deve ter as ferramentas necessárias e

adequadas aos tempos, para que os/ alunos/as sejam

educados por igual num sistema onde não estejam

hierarquizados em função do sexo.

No âmbito da estratégia para uma cidadania global, a escola

profissional OFICINA, em conjunto com as entidades parceiras

e famílias dos/as alunos/as, tem procurado refletir sobre estas

questões e a forma de promover práticas educacionais que

proporcionem e desenvolvam o diálogo e integração do/a

aluno/a nos seus vários contextos: social, cultural, espiritual/

/religioso e económico.

Esta estratégia, vai, também, de encontro à IV Conferência

Mundial sobre a Mulher, Pequim, em 1995 que defende: “A

igualdade entre mulheres e homens é uma questão de direitos

humanos, condição para a justiça social e também é um

requisito necessário, fundamental para conseguir a igualdade,

desenvolvimento e a paz.”

Formar homens e mulheres para os outros, como nos diz

Pedro Arrupe sj, é educar para a igualdade de género, é

procurar a igualdade no âmbito laboral e cultural. É incluir,

integrar e assim acreditar num futuro de igualdade

equitativa, onde a sociedade será mais justa.

Neste contexto, não esquecemos os estereótipos e preconceitos

que existem à volta da igualdade, não os ignoramos, analisam-

-se de forma crítica e livre, desenvolvendo habilidades

analíticas e assim, os/as alunos/as, crescerem como pessoas

pensantes, que olham para os outros como pessoas singulares

e especiais. Ser especial é ser diferente e ser diferente não

é negativo, é enriquecedor, é possibilitador de

aprendizagens desafiantes que levam ao inconformismo,

inovador, criativo e empreendedor.

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