19.06.2023 Views

Revista da Misericórdia #45

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.

IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Pag | 57

Cultura

O caminho até ao presente continuou a ser tortuoso, repleto de

adversidades e distinto nas várias sociedades. Se na maior

parte do “Ocidente alargado” terá ocorrido um percurso

tendencialmente positivo, noutros locais, as desigualdades

mantiveram-se praticamente inalteráveis. A complexidade do

relacionamento entre nações, as sucessivas crises

económicas e o consequente ressurgimento de

movimentos políticos extremistas, parecem estar a arrastar

o mundo para uma bipolarização onde também no

Ocidente os “valores tradicionais” voltam a ser recordados

com saudosismo. Estas ameaças devem lembrar-nos que a

luta pela igualdade de género deve ser contínua e

permanentemente escrutinada, nada está garantido, há

ainda muito para conquistar. •

POR RICARDO GOUVEIA (SOCIÓLOGO)

Bibliografia

AMÂNCIO, L. (2004). Aprender a ser Homem, Lisboa, Livros Horizonte

ANDERSON, K. L. e UMBERSON, D. (2001). Gendering violence: Masculinity and

power in men’s accounts of domestic violence. Gender & Society, Vol. 15, 3, pp.

358- 380.

ARISTÓTELES (1998). A Política [tradução de António Campelo Amaral e Carlos

Gomes]. Lisboa, Editora Veja

CRAWFORD, M. (1995). Talking Difference: on gender and language. London,

Sage.

DIAS, I. (2004a). Violência na Família. Lisboa, Afrontamento.

FLANDRIN, JL. (1995). Famílias – parentesco, casa e sexualidade na sociedade

antiga. Lisboa, Editorial Estampa.

FLANDRIN, JL. (1995). Famílias – parentesco, casa e sexualidade na sociedade

antiga. Lisboa, Editorial Estampa.

LEBRUN, F. (1983). A Vida Conjugal no Antigo Regime. Lisboa, Edições Rolim

OLIVEIRA, A. R. e OLIVEIRA, A. R. (2010). A mulher. In J. Mattoso (dir.) História

da Vida Privada. Idade Média em Portugal. Lisboa, Círculo de Leitores, pp.

300-323.

SHORTER, E. (1995). A Formação da Família Moderna. Lisboa, Terramar

THOMPSON, S., (2006). Was ancient Rome a dead wifes society? What did the

roman paterfamilias get away with?. Journal of Family History, Vol. 31, 1, pp. 3-27

VAQUINHAS, I. (2011). A Época Contemporânea – Introdução. In Vaquinhas,

Irene (org.), José Mattoso (dir.), História da vida privada em Portugal. A Época

Contemporânea, Lisboa. Círculo de Leitores, pp. 6-20.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!