Revista da Misericórdia #45
IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual. Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas. Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.
IGUALDADE foi o desafio lançado e que reuniu um excelente grupo de colaboradores/as - internos e externos - que refletiram sobre as diferentes variáveis que se cruzam em torno deste tema tão atual.
Porque é preciso pensar a igualdade como forma de combater a desigualdade social, de género, na educação, terceira idade e cuidados de saúde. Nos caminhos a trilhar de acesso aos serviços, apoios e direitos. E onde o roxo funciona também como o seu símbolo de representação, pela síntese entre o azul e o cor-de-rosa e que funcionou na década de 70 como bandeira na luta pela igualdade de direitos. Esta edição da revista espelha a necessidade de lutarmos pelos valores da igualdade numa só voz, onde ainda nem tudo são rosas.
Clique no link para ler a última edição da revista em formato digital: https://www.iscmst.pt/cultura/revista-da-misericordia/.
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#45
Ação
Social e
Comunidade
VOLUNTARIADO COMO
FERRAMENTA DE INCLUSÃO
SOCIAL
Foi em 2021 que a Pista Mágica lançou, no âmbito do projeto
VOAHR Municípios, o Guia para um Voluntariado mais
Inclusivo 1 : uma proposta metodológica que viria a tornar
premente a necessidade de dar forma a uma nova abordagem
no terreno – a que assume a prática de voluntariado como
ferramenta de inclusão social.
Esta parte da premissa que os processos de gestão de
voluntariado devem ser adaptados, de forma a que respeitem a
individualidade, as competências e os desafios de pessoas em
situação de vulnerabilidade, permitindo a exploração do seu
potencial máximo no voluntariado e aquisição de diferentes
papéis de utilidade social.
Materializa-se, assim, em programas/projetos de
voluntariado em que as pessoas em situação de
vulnerabilidade são os agentes de mudança, ao colocarem
os seus talentos ao serviço da comunidade. Esta
abordagem apresenta, assim, o voluntariado como
ferramenta facilitadora da concretização das necessidades
sociais, de estima e de autorrealização de quem o pratica;
da descoberta/potencialização de talentos; da amplificação
da sua voz; do acesso a novas oportunidades e recursos; do
respeito pleno pelos seus direitos; e, consequentemente,
da sua plena inclusão social.
Pressupõe-se, portanto, que programas de voluntariado criados
com o intuito de promover uma maior inclusão social das
pessoas voluntárias devem proporcionar:
• Novas oportunidades;
• Maior acesso a recursos;
• A amplificação da voz das pessoas voluntárias;
• Uma maior consciencialização e respeito dos/pelos
direitos das pessoas voluntárias em situação de
vulnerabilidade.
O VolunTalento (jan. 2022 - jun. 2023) é um projeto-piloto
que se propõe, precisamente, a testar esta nova
abordagem, tendo como objetivo melhorar o acesso ao
exercício do voluntariado às pessoas maiores de 18 anos
com incapacidade ou deficiência (física ou mental) leve a
moderada e, consequentemente, aumentar a sua inclusão
social.
É promovido pela Pista Mágica - Voluntariado & Inovação e
financiado pela Portugal Inovação Social - Parcerias para o
Impacto (POISE), tendo como investidor social o Município de
1 A Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso foi uma das instituições identificada, no Guia para um Voluntariado mais Inclusivo, como uma boa prática em contexto de
voluntariado mais inclusivo. O sumário da boa prática, enquadrada na fase de recrutamento de voluntários, encontra-se na página 43 do Guia. No booklet Histórias
de um Voluntariado mais Inclusivo, uma publicação que procura refletir, de forma ilustrada e mais humanizada, os testemunhos partilhados, a história sobre a Santa
Casa da Misericórdia de Santo Tirso (“Um avô para ti, uma neta para mim”), encontra-se nas páginas 48 e 49.