Revista Newslab Edição 182
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como BioCogBank Paris<br />
Lariboisière (Estudo Bio-<br />
CogBank Paris, França)<br />
Lariboisière), ambos<br />
apresentaram valores<br />
compatíveis com as análises<br />
anteriores feitas nos<br />
estudos de Patrick Oeckl<br />
e Joel Simrém. No grupo<br />
TRIAD, a população<br />
analisada tem como país<br />
de origem o Canadá, os<br />
pacientes sem transtorno<br />
cognitivo referem-se<br />
a 114 indivíduos, que<br />
exibiram valores menores<br />
da GFAP (5148 pg/ml<br />
no LCR e 93.5 pg/ml no<br />
plasma) ao mesmo tempo<br />
que nos pacientes<br />
que manifestam a DA,<br />
sendo eles 45 indivíduos,<br />
apresentaram valores<br />
maiores, como: 8513 pg/<br />
ml no LCR e 152.8 pg/<br />
ml no plasma. No segundo<br />
grupo, denominado<br />
de BioCogBank, com<br />
voluntários da França, foi<br />
demonstrado o mesmo<br />
padrão, os 21 pacientes<br />
não acometidos pela DA<br />
revelaram uma média<br />
de 2194 pg/ml da GFAP<br />
no LCR e 67,1 pg/ml no<br />
plasma, logo os pacientes<br />
que apresentaram<br />
DA, um total de setenta<br />
e seis, exibiram valores<br />
mais elevados (3759 pg/<br />
ml no LCR e 179,6 pg/ml<br />
no plasma). Tendo isso<br />
em vista, os estudos confirmam<br />
as teorias sobre a<br />
eficácia do biomarcador<br />
na identificação das pessoas<br />
acometidas e/ou<br />
propensas a desenvolver<br />
algum tipo de comprometimento<br />
cognitivo,<br />
como a DA. O biomarcador<br />
GFAP poderá ter<br />
dosagens maiores tanto<br />
no LCR quanto no plasma<br />
pelo fato de que, na<br />
DA o acúmulo da proteína<br />
beta amiloide causará<br />
a ativação de respostas<br />
inflamatórias nos<br />
astrócitos, os quais são<br />
responsáveis por liberar<br />
a GFAP, o que explica o<br />
aumento da quantidade<br />
observado nos indivíduos<br />
com comprometimento<br />
cognitivo.<br />
Aβ proteína (Proteína<br />
beta amilóide)<br />
A proteína beta amiloide<br />
tem como precursora a<br />
Proteína Precursora Amiloide<br />
(APP), a qual é expressa<br />
em diversas células no<br />
organismo e sua produção<br />
depende do estado fisiológico<br />
das células. APP é uma<br />
proteína transmembranar<br />
e suas funções ainda não<br />
estão totalmente elucidadas,<br />
porém já se sabe que<br />
ela possui papel importante<br />
na regulação da sobrevivência<br />
dos neurônios. A<br />
APP é transportada ao<br />
longo dos axônios até<br />
os terminais pré-sinápticos,<br />
onde se acumula<br />
em níveis relativamente<br />
altos (e quando clivada,<br />
dá origem a Aβ, que é<br />
uma substância neurotóxica).<br />
A proteína Aβ<br />
tende-se a acumular e<br />
se agregar, formando<br />
as placas senis, importante<br />
marcador neuropatológico<br />
da. (ABEY-<br />
SINGHE; DESHAPRIYA e<br />
UDAWATTE, 2020).<br />
ARTIGO CIENTÍFICO II<br />
<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>182</strong> | Março 2024<br />
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