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Revista Newslab Edição 182

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ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Conclusão<br />

As atividades realizadas<br />

dentro de um laboratório<br />

de hematologia estão<br />

fadadas a riscos o tempo<br />

todo. Por conta disso, a<br />

necessidade de diretrizes<br />

se faz, colocando a biossegurança<br />

em prática com o<br />

objetivo de minimizá-los<br />

e garantir o resguardo<br />

dos trabalhadores que<br />

atuam neste ambiente.<br />

A atualização dos POPs<br />

e utilização correta dos<br />

mesmos entra como primeira<br />

barreira contra os<br />

acidentes. A cada dia as<br />

tecnologias se desenvolvem<br />

e, durante a rotina, é<br />

importante que os procedimentos<br />

também sejam<br />

modernizados, mas não<br />

sem garantir a segurança<br />

daquele que for manuseá-las,<br />

determinando os<br />

níveis de contenção.<br />

O fator humano compromete<br />

a segurança como<br />

um todo. Muitas vezes o<br />

trabalhador se preocupa<br />

com a execução de suas<br />

atividades apenas, deixando<br />

de lado a segurança<br />

e menosprezando<br />

os riscos, com a ideia de<br />

que nada vai lhe acontecer.<br />

Por isso é importante<br />

salientar que o maior<br />

empenho quando se<br />

trata de biossegurança<br />

está em direcionar a pessoa<br />

aos aspectos básicos<br />

da mesma, de forma que<br />

se evite o pensamento<br />

de que está tudo bem<br />

manusear uma amostra<br />

de sangue sem luvas ou<br />

então deixar de usar o<br />

jaleco durante a rotina.<br />

Para que a biossegurança<br />

tenha efetividade e<br />

consiga realmente minimizar<br />

os riscos dentro do<br />

ambiente laboratorial, é<br />

imprescindível que todos<br />

os membros da equipe<br />

estejam informados<br />

e comprometidos em<br />

seguir as normas, assim<br />

como capacitados para<br />

passarem-nas adiante e<br />

colocarem-nas em prática<br />

da maneira correta.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. DA COSTA, Marco Antonio Ferreira; DA<br />

COSTA, Maria de Fátima Barrozo. Educação<br />

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para a formação profissional em saúde.<br />

[S.l.: s.n.], 2009. 5 p. Disponível em: .<br />

Acesso em: 12 set. 2018.<br />

2. CASTRO, PG; ANDRADE, CA. Biossegurança:<br />

Responsabilidade no cuidado individual<br />

e no cuidado coletivo. Cadernos das Escolas<br />

de Saúde [internet] 2012; 1(7). Disponível<br />

em: . Acesso em: 11 set. 2018.<br />

3. SILVA, Juliana Azevedo, et al. "Investigação<br />

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[internet]. 2009; 13(3): 508-16. Disponível<br />

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Paulo: Editora Manole, 2016.<br />

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Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro,<br />

v. 38, n. 1, p. 46-50, 2004.<br />

10. TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança:<br />

uma abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio<br />

de Janeiro, RJ: FIOCRUZ, 2010. 442p.<br />

11. RODRIGUES, N; SOUZA, AP; WATANABE,<br />

M. Implantação e implementação das normas<br />

das Boas Práticas Laboratoriais (BPL)<br />

no laboratório de análises de resíduos da<br />

Universidade Estadual de Campinas. 2012.<br />

[acesso em 12 de fevereiro de 2019]. Disponível<br />

em: <br />

12. ARAÚJO, S.A. et al. Manual de biossegurança:<br />

boas práticas no laboratórios de aulas<br />

práticas da área básica das ciências biológicas<br />

e da saúde. 2009. 100f. Disponível em: .<br />

Acesso em: 21 jan. 2019.<br />

13. Brasil. Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária. RDC nº 222, de 28 de março de<br />

2018. Regulamenta as Boas Práticas de<br />

Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de<br />

Saúde e dá outras providências. Diário Oficial<br />

da República Federativa do Brasil, Poder<br />

Executivo, Brasília, 29 de março de 2018.<br />

72 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>182</strong> | Março 2024

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