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Revista Newslab Edição 182

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Autora: Thais Aguilhera Miranda.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Introdução<br />

Há mais de 20 anos foi<br />

constatado que alterações<br />

no mecanismo da<br />

coagulação podem ser<br />

um fator determinante<br />

para o desencadeamento<br />

e manutenção<br />

de diversas patologias,<br />

sendo, até hoje, um dos<br />

assuntos mais atuais na<br />

medicina (LANGER; WO-<br />

LOSKER, 2006).<br />

Para compreender como<br />

um todo vale ressaltar<br />

que coagulação sanguínea<br />

e plaquetas caminham<br />

juntas, sendo<br />

componentes da resposta<br />

hemostática. Além<br />

disso, outros coeficientes<br />

são envolvidos, como<br />

fatores/inibidores de coagulação,<br />

componentes<br />

do mecanismo fibrinolítico<br />

e vasos sanguíneos.<br />

Uma resposta eficiente<br />

a um dano vascular depende<br />

da interação entre<br />

os integrantes deste<br />

sistema (HOFFBRAND;<br />

MOSS, 2013).<br />

O enfoque inicial é no<br />

trombócito; são produzidos<br />

na medula óssea<br />

por fragmentação do<br />

citoplasma dos megacariócitos,<br />

uma grande<br />

célula presente no<br />

organismo humano.<br />

Cada megacariócito dá<br />

origem até a 5000 plaquetas,<br />

que tem sobrevida<br />

média de 10 dias,<br />

mesmo tempo que leva<br />

sua diferenciação de célula-tronco<br />

humana até<br />

a condição final (HOF-<br />

FBRAND; MOSS, 2013).<br />

Quando ativadas, as<br />

plaquetas sofrem uma<br />

mudança morfológica<br />

acelerando a cascata de<br />

coagulação através de<br />

alterações na expressão<br />

de fosfolipídeos na<br />

membrana. Nesse processo<br />

são liberados agonistas<br />

como ADP, serotonina<br />

e trombina, um dos<br />

ativadores com maior<br />

potencial, aderindo-se a<br />

receptores plaquetários<br />

(AFONSO, et al. 2016).<br />

Todo e qualquer mecanismo<br />

do sistema<br />

hemostático deve ser<br />

regulado para, ao mesmo<br />

tempo em que reprime<br />

a excessiva perda<br />

sanguínea, impeça<br />

a formação de trombo<br />

intravascular por demasiada<br />

formação de fibrina<br />

(FRANCO, 2001). Esse<br />

equilíbrio funcional culmina<br />

para uma resposta<br />

otimizada no processo<br />

de coagulação.<br />

Justificativa<br />

A escolha do tema foi<br />

feita de acordo com a<br />

relevância que o mesmo<br />

apresenta para a área<br />

científica. Como muito<br />

noticiado atualmente,<br />

há um número expressivo<br />

de problemas tromboembólicos<br />

e uso de<br />

anticoncepcionais orais.<br />

Entender o mecanismo<br />

plaquetário, seus fatores<br />

e coagulopatias promovem<br />

à temática e alerta<br />

cientistas e cidadãos para<br />

16 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>182</strong> | Março 2024

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