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Relatório Anual de Execução Mais Centro 2009 - Mais

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� Maiores níveis <strong>de</strong> incentivos: aumento das taxas <strong>de</strong> incentivo, agilização dos<br />

mecanismos <strong>de</strong> financiamento às PME, atribuição <strong>de</strong> um prémio <strong>de</strong> realização e<br />

alargamento do período <strong>de</strong> carência em incentivos;<br />

� Facilitação e aumento dos adiantamentos <strong>de</strong> incentivos: aumento do nível <strong>de</strong><br />

adiantamentos dos incentivos e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adiantamentos em condições<br />

mais favoráveis;<br />

� Alargamento das tipologias <strong>de</strong> projectos apoiáveis: alargamento do conceito <strong>de</strong><br />

inovação, do âmbito sectorial e da consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados investimentos em<br />

equipamentos (no caso do SI QPME); e<br />

� Adaptação dos critérios à situação financeira das empresas: menor exigência em<br />

termos do rácio <strong>de</strong> autonomia financeira e da cobertura <strong>de</strong> investimento por capitais<br />

próprios.<br />

Com estas medidas preten<strong>de</strong>u-se simplificar e acelerar os processos <strong>de</strong> pagamentos aos<br />

promotores, aumentar os adiantamentos dos incentivos, agilizar-se os mecanismos <strong>de</strong><br />

financiamento às PME e ainda adaptar os critérios <strong>de</strong> admissibilida<strong>de</strong> à precária situação<br />

financeira das empresas. Estas medidas foram, no entanto, <strong>de</strong> natureza conjuntural, visando<br />

dar uma resposta imediata ao problema da forte <strong>de</strong>saceleração do investimento suscitado pela<br />

crise e tentando eliminar o potencial efeito perverso da crise económica, enquanto dissuasor<br />

<strong>de</strong> candidaturas. De facto, os pagamentos sob a forma <strong>de</strong> adiantamentos à realização da<br />

<strong>de</strong>spesa são uma modalida<strong>de</strong> complementar da sua forma tradicional (reembolso <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas<br />

realizadas e efectivamente pagas pelo promotor) e representam, neste momento, uma parte<br />

relevante do volume total <strong>de</strong> pagamentos. Os impactos <strong>de</strong> todas estas medidas no ritmo <strong>de</strong><br />

execução não são, contudo, fáceis <strong>de</strong> circunscrever e <strong>de</strong> contabilizar, face à informação<br />

disponível.<br />

Apesar <strong>de</strong>stas medidas <strong>de</strong> flexibilização e simplificação, a crise recessiva produziu efeitos: por<br />

um lado, em matéria <strong>de</strong> diferimento <strong>de</strong> concretização <strong>de</strong> muitos projectos aprovados e, por<br />

outro, em termos <strong>de</strong> diminuição <strong>de</strong> potenciais candidaturas. Esta situação <strong>de</strong>ve ser tida em<br />

conta, <strong>de</strong>vendo ter-se cautela acrescida na análise da execução, dando também importância à<br />

informação <strong>de</strong> aprovações e <strong>de</strong> compromisso. De facto, a crise económica e financeira<br />

afectou, <strong>de</strong> forma muito significativa, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento dos agentes – tanto<br />

promotores privados (com constrangimentos <strong>de</strong> co-financiamento a reflectir-se na a<strong>de</strong>são, na<br />

contratação e na execução <strong>de</strong> projectos, sobretudo no âmbito dos Sistemas <strong>de</strong> Incentivos),<br />

como promotores públicos (com <strong>de</strong>staque para os municípios e respectivas associações que<br />

enfrentam fortes constrangimentos orçamentais numa conjuntura <strong>de</strong> obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

redução do défice público e <strong>de</strong> limites ao endividamento autárquico). Para além disso, houve<br />

ainda projectos do QCA III em finalização, o que implicou, nomeadamente nos promotores<br />

públicos, um gran<strong>de</strong> esforço <strong>de</strong> financiamento e <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> projectos.<br />

No entanto, neste processo <strong>de</strong> maior flexibilização houve a preocupação <strong>de</strong> não colocar em<br />

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