A Felicidade Revisitada: Um estudo sobre o bem-estar - Instituto de ...
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1.1.2. A <strong>Felicida<strong>de</strong></strong> Humana<br />
Os <strong>estudo</strong>s empíricos <strong>sobre</strong> <strong>bem</strong>-<strong>estar</strong> subjetivo começaram a tomar forma já<br />
no início do século XX através <strong>de</strong> pesquisas como a <strong>de</strong> Flugel (1925) que <strong>estudo</strong>u os<br />
humores, solicitando às pessoas que recordassem seus eventos emocionais em<br />
diferentes momentos. Após a Segunda Guerra, pesquisadores como George Gallup,<br />
Gerald Gurin e Hadley Cantul conduziram pesquisas <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> larga escala<br />
através das quais estudaram a felicida<strong>de</strong> e a satisfação em relação à vida, utilizando<br />
questionários <strong>de</strong> levantamento global (Diener, Lucas &Oishi, 2002), ou seja, que<br />
mediam a felicida<strong>de</strong> como um todo.<br />
Talvez num dos mais importantes <strong>estudo</strong>s no campo do <strong>bem</strong>-<strong>estar</strong>, Bradburn<br />
(1969) mostrou que os sentimentos <strong>de</strong> prazer e <strong>de</strong>sprazer são relativamente<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, não sendo simples opostos um do outro. Para Diener, Lucas & Oishi<br />
(2002) esta <strong>de</strong>scoberta tem importantes implicações para o campo do <strong>bem</strong>-<strong>estar</strong><br />
subjetivo, na medida em que mostra que as tentativas da Psicologia clínica em<br />
eliminar os estados negativos não é capaz <strong>de</strong> promover, necessariamente, estados<br />
positivos; em outras palavras, po<strong>de</strong>mos dizer que, uma Psicologia focada na remissão<br />
ou alívio do sofrimento, embora importante, não é capaz <strong>de</strong> promover a felicida<strong>de</strong><br />
humana.<br />
Mais recentemente, Diener (2000) propôs que um índice nacional fosse criado,<br />
a fim <strong>de</strong> que se pu<strong>de</strong>sse medir o <strong>bem</strong>-<strong>estar</strong> subjetivo através do tempo, fornecendo<br />
dados <strong>sobre</strong> os quais pu<strong>de</strong>ssem ser <strong>de</strong>finidas políticas e ações públicas para o<br />
aumento da felicida<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong>.<br />
O campo do <strong>bem</strong>-<strong>estar</strong> subjetivo enquanto disciplina científica tem crescido<br />
rapidamente (Diener, Lucas &Oishi, 2002).<br />
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