A Felicidade Revisitada: Um estudo sobre o bem-estar - Instituto de ...
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1.2. Virtu<strong>de</strong>, Caráter e Forças Pessoais<br />
7- <strong>Um</strong>a força <strong>de</strong> caráter é edificada <strong>sobre</strong> padrões consensuais.<br />
8- Algumas forças têm prodígios, ou seja, jovens que as <strong>de</strong>monstram<br />
cedo e incrivelmente <strong>bem</strong>.<br />
9- Por outro lado, existem pessoas que <strong>de</strong>monstram, seletivamente, uma<br />
total ausência <strong>de</strong> uma dada força.<br />
10- A socieda<strong>de</strong> proporciona instituições e rituais associados ao cultivo <strong>de</strong><br />
forças e virtu<strong>de</strong>s para, assim, sustentar sua prática.<br />
Utilizando-se do critério da ubiqüida<strong>de</strong>, a Psicologia Positiva chegou a vinte e<br />
quatro forças <strong>de</strong> caráter, valorizadas em praticamente todas as culturas do mundo, o<br />
que permite que se chegue à formulação <strong>de</strong> uma vida boa que se aplique a pessoas<br />
das mais diversas nacionalida<strong>de</strong>s (Seligman, 2004).<br />
Vale ressaltar que um dos primeiros obstáculos encontrados pela Psicologia<br />
Positiva em seu objetivo <strong>de</strong> promover o bom caráter, foi justamente a ausência <strong>de</strong><br />
uma nomenclatura precisa nessa área. Assim como ocorrera com as doenças mentais<br />
cuja não-confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diagnósticos <strong>de</strong>u origem ao DSM (Manual <strong>de</strong> Estatística e<br />
Diagnóstico das Doenças Mentais), foi necessária a criação <strong>de</strong> uma classificação <strong>de</strong><br />
sanida<strong>de</strong>s que funcionasse como espinha dorsal da Psicologia Positiva e que <strong>de</strong>u<br />
origem a um manual que serviu <strong>de</strong> base a este capítulo.<br />
No entanto, <strong>de</strong> acordo com Maddux (2002) há ainda um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio a ser<br />
vencido, representado por uma nova i<strong>de</strong>ologia que, segundo ele, <strong>de</strong>ve começar<br />
através <strong>de</strong> uma mudança na linguagem que usamos para falar <strong>sobre</strong> o<br />
comportamento humano e os problemas que os seres humanos enfrentam durante o<br />
curso <strong>de</strong> suas vidas – uma mudança <strong>de</strong> uma linguagem pautada na i<strong>de</strong>ologia da<br />
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