14.04.2013 Views

A Felicidade Revisitada: Um estudo sobre o bem-estar - Instituto de ...

A Felicidade Revisitada: Um estudo sobre o bem-estar - Instituto de ...

A Felicidade Revisitada: Um estudo sobre o bem-estar - Instituto de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2. Locus <strong>de</strong> Controle<br />

Quando um reforço é percebido pelo sujeito como seguinte a<br />

uma ação sua, mas não sendo inteiramente contingente <strong>sobre</strong> sua<br />

ação, então, em nossa cultura, ele é tipicamente percebido como<br />

resultado <strong>de</strong> sorte, acaso, fé, assim como estando sob controle do<br />

po<strong>de</strong>r dos outros, ou ainda é tido como imprevisível, em função da<br />

gran<strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forças que envolvem esse indivíduo.<br />

Quando uma pessoa interpreta o evento <strong>de</strong>ssa forma,<br />

<strong>de</strong>nominamos isso como uma crença no controle externo. Se a<br />

pessoa percebe que o evento é contingente em relação ao seu<br />

próprio comportamento ou a suas características relativamente<br />

permanentes, chamamos a isso <strong>de</strong> uma crença no controle interno.<br />

(p. 1)<br />

Apesar <strong>de</strong> o locus <strong>de</strong> controle ter sido amplamente estudado, existe pouca<br />

convergência entre os resultados <strong>de</strong>sses <strong>estudo</strong>s (Fournier & Jeanrie, 2003), o que<br />

po<strong>de</strong> ser explicado não apenas em função da variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos utilizados,<br />

mas também às diferentes direções nas quais autores diversos compreen<strong>de</strong>ram o<br />

constructo (I<strong>de</strong>m, 2003).<br />

Já na década <strong>de</strong> setenta, po<strong>de</strong>mos encontrar críticas quanto à compreensão<br />

errônea <strong>de</strong> locus <strong>de</strong> controle. Phares (1976) afirma que, ao longo <strong>de</strong> sua evolução,<br />

esse constructo foi sendo incorretamente consi<strong>de</strong>rado como uma dimensão <strong>de</strong><br />

personalida<strong>de</strong> estável. Além <strong>de</strong>sse autor, Lefcourt (1976) afirma que locus <strong>de</strong> controle<br />

não é uma característica psicológica específica que se manifesta uniformemente<br />

através do tempo e das situações.<br />

77

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!