15.04.2013 Views

4º volume - União Neo-Teosófica

4º volume - União Neo-Teosófica

4º volume - União Neo-Teosófica

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Jakob Lorber<br />

196<br />

puros? Com exceção de Um e de mais outro, todos vós exalais forte odor<br />

de matéria, – maior inimigo de nossas ventas! No futuro, indaga somente<br />

quando tiveres recebido ordem do Espírito Onipotente de todos os espíritos,<br />

– e além disto, trata de te livrar de tua carne nojenta!”<br />

6. Digo Eu: “Então, Minha filha, que tal esta resposta?” Responde<br />

ela: “Senhor, que criaturas extremamente malcriadas e rudes! Acaso serei<br />

eu um cadáver putrefato? Poderia desesperar-me com tal expectativa!”<br />

7. Digo-lhe Eu: “Minha filhinha, por que te aborreces quando aquele<br />

espiritozinho te fez um benefício?! Poder-te-ia explicar de modo mais delicado,<br />

que em ti se oculta um pequeno orgulho de beleza; como, todavia,<br />

não é artista lingüístico, mas apenas possui escasso vocabulário, externa<br />

propriamente suas impressões ao invés de usar linguagem habitual.<br />

8. Tua felicidade psíquica foi destruída por teres falado com o homenzinho<br />

azul-claro? Garanto-te que se tivesses te dirigido a um vermelho,<br />

terias tido uma vertigem de raiva pela resposta! Agradece, pois, ao<br />

azul-claro que então usará de outros termos.”<br />

9. Novamente Yarah se anima, dizendo ao espiritozinho que ainda a<br />

fita de olhos esbugalhados: “Agradeço-te, homenzinho, pelo benefício proporcionado<br />

por tuas palavras livres de rodeios; não me queiras mal, sim?”<br />

10. Desatando numa gargalhada, o homúnculo responde: “Aquele<br />

que te insuflou isto, é-me agradável; tu, bobinha, longe estás da perfeição<br />

porquanto, em teu solo mal cheiroso, ainda não nasceu nem pensamento<br />

nem vontade para tanto! Todavia, já me és mais suportável, não obstante<br />

manteres teu orgulho de beleza. Não sejas pretensiosa, pois tudo que te<br />

pertence é mau, – o Bem é de UM Outro!!”<br />

11. Diz Yarah: “De onde te vem este saber, meu amiguinho?”<br />

12. Novamente ri ele: “Não é preciso saber-se o que se vê! Tu também<br />

estás vendo coisas que não costumas vislumbrar. Todavia vejo mais<br />

que tu, por não me achar dentro da matéria repugnante e sei perfeitamente<br />

o íntimo de vós todos. Repito: não te orgulhes de tuas prerrogativas,<br />

que não são posse tua.”<br />

13. Diz Yarah: “Como assim? Explica-me isto!”<br />

14. Responde ele: “Se após longas viagens alguém contar-te suas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!