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4º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume IV<br />

de Judas para o roubo, surrupiando trinta moedas de prata da sacola de<br />

Helena, alegando ter um discípulo do “grande profeta” se aproveitado da<br />

ausência de todos, para realizar seu intento inescrupuloso.<br />

5. Diz ele: “– Após breve afastamento da tenda, deparei com ele<br />

como se estivesse à procura de algo no solo. Essa atitude suspeita levoume<br />

a perguntar-lhe bruscamente o que estava fazendo ali, e ele, assustado,<br />

deixou a tenda. Passando revista, observei que a sacola da princesa<br />

não se achava no lugar costumeiro; qual não foi minha surpresa quando<br />

verifiquei faltarem trinta moedas, pois, como vigia, sabia do conteúdo. E<br />

aqui venho para relatar o fato, a fim de não ser tomado pelo ladrão.”<br />

6. Diz Helena: “– Por que te desculpas antes que alguém lance suspeita<br />

à tua pessoa?!” Defende-se o vigia: “– Nobre princesa, não me desculpo,<br />

relato apenas o roubo daquele discípulo.” Indaga Helena: “– Quando, sem<br />

minha autorização, conferiste minha sacola pela penúltima vez?” Responde<br />

ele: “– Logo após me ter sido entregue a guarda da tenda. Naquela<br />

ocasião contei seiscentas moedas; agora só existem quinhentas e setenta.”<br />

7. Diz Helena: “– Muito bem; mais tarde averiguaremos o fato e<br />

castigaremos o ladrão! Talvez te enganaste ao contar e agora lanças a<br />

suspeita contra um discípulo do Mestre, apenas pelo fato dele ter entrado<br />

na tenda!”<br />

8. Mal Helena termina suas palavras, o vigia repõe, rapidamente, o<br />

dinheiro subtraído, a fim de robustecer a suposição de sua soberana. Como<br />

não sabe de que forma enfrentar a situação, resolve procurá-la para confirmar<br />

o erro cometido na contagem do dinheiro.<br />

9. Sabendo que Ouran dificilmente castigava, a não ser a mentira ou<br />

roubo, sua atitude é bem embaraçosa. Helena apieda-se do coitado que<br />

nunca fora desonesto e lhe diz: “– Não agiste bem por te quereres vingar do<br />

discípulo com quem não simpatizas; sei de tua trama que merece punição!”<br />

10. O servo começa a tremer; Judas, que havia assistido à cena, aproxima-se<br />

dizendo: “– Perdôo-te a atitude, com a qual me prejudicarias;<br />

procura entendimento com tua soberana.”<br />

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