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4º volume - União Neo-Teosófica

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177. NATUREZA E FIM DA SENSUALIDADE<br />

O Grande Evangelho de João – Volume IV<br />

1. Digo Eu: “Amigo e irmão, que tens a ver com a carne e o que nela<br />

se passa?! Se não fosse por Mim nela implantada tal tendência, acaso as<br />

criaturas se juntariam para a procriação?!<br />

2. Se Eu não tivesse deitado no estômago a fome, alguém teria ensejo<br />

de se alimentar? De que forma deveriam, nesse caso, transferir-se os<br />

elementos específicos da Natureza ao sangue e aos outros humores do<br />

corpo, dali ao centro nervoso, e assim purificados passar à substância<br />

psíquica? Através de Minha Onipotência tal se dá dentro da Ordem primitiva;<br />

mas que seria da possibilidade eterna da sua consistência? Haveria<br />

apenas uma condenação implacável, que impediria a independência e<br />

a futura liberdade espiritual.<br />

3. A menor alteração em Minha Ordem estabelecida – e a vida em<br />

sua independência e liberdade teria um fim para sempre! Não foi por<br />

Mim dado aos olhos a capacidade visual, aos ouvidos a audição, à língua<br />

o dom da palavra e do paladar, ao nariz o olfato?!<br />

4. Serias acaso pecador por sentires, de quando em quando, fome e<br />

sede?! Pecas quando vês, ouves, saboreias e usas o olfato?! Todos estes<br />

sentidos te foram dados para te aperceberes do formato das coisas, ouvires<br />

o sábio sentido da fala e conheceres os elementos bons, maus e nocivos<br />

dentro da matéria bruta e ainda não fermentada.<br />

5. Bem podes pecar com os sentidos, quando não empregados dentro<br />

da ordem: ao dirigires teus olhos atrevidamente cultuando a carne; ao<br />

te dedicares com prazer a cheirar coisas fétidas, que ultrajam o físico,<br />

incapacitando-o para o trabalho; quando prestas avidamente ouvidos a<br />

injúrias, blasfêmias e obscenidades. Também pecas pelo paladar, na volúpia<br />

incontida pelos petiscos; por que deveria ele ser estimulado por pratos<br />

dispendiosos, quando junto de ti os pobres perecem de fome e sede?<br />

Satisfaz-te com alimentação simples e fresca; ao te dedicares à intemperança<br />

pecas, evidentemente, contra a Ordem Divina.<br />

6. Isto, porém, não se dá contigo; pelo contrário, já conseguiste algu-<br />

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