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4º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume IV<br />

agir. E o guia diz: “Eis o socorro divino que me justificará diante de<br />

vossas acusações descabidas! Fazei vossos pedidos; somente provas tais<br />

desfarão vossa enorme tolice!”<br />

5. O maior descrente então se levanta, dizendo: “Em minha taba se<br />

acha um tesouro escondido; com exceção de minha mulher que aqui está,<br />

ninguém sabe de sua existência. Traze-o aqui e me darei por vencido!”<br />

6. Diz o anjo: “Determine o tempo que desejas eu gaste para te<br />

trazer o tesouro, embrulhado em linho e palha, enterrado na areia a dois<br />

pés de profundidade. Ele consiste numa pepita de trinta libras de peso,<br />

que se acha do lado de fora de tua cabana, em direção ao Levante junto<br />

de uma grande palmeira!”<br />

7. O preto arregala os olhos e diz: “Como te é possível sabê-lo tão<br />

perfeitamente?! Com isto já dispersaste minhas dúvidas! Contudo o assunto<br />

se torna cada vez mais estranho! Se indubitavelmente naquele homem<br />

habita a Plenitude do Espírito de Deus – como nos defenderemos diante<br />

Dele? Não O ofendemos com nossas suspeitas? Estamos perdidos!”<br />

8. Contesta Raphael: “Em absoluto, pois estais todos salvos! Dizeme,<br />

porém, o tempo exato em que devo apanhar o teu tesouro!”<br />

9. Diz o negro: “Ó amigo! Não o necessito mais para a minha convicção;<br />

mas querendo trazê-lo, não precisas apressar-te! Se for de valor,<br />

alguém poderá me oferecer em troca uns instrumentos úteis. É muito<br />

interessante, apresentando figuras em sua superfície, algumas foscas, outras<br />

apenas refletem a luz solar. Nisto vejo o real valor do tesouro!”<br />

10. Diz o anjo: “Observe-me! Vou apanhá-lo e podes contar os instantes<br />

que necessitei para tanto!” Os núbios não tiram os olhos de Raphael<br />

que nem se afasta, mas indaga: “Percebeste minha ausência?” Diz o outro:<br />

“Não, porquanto te achas no mesmo lugar!”<br />

11. Contesta Raphael: “Qual nada, pois a teus pés está tua jóia!”<br />

Convencendo-se das palavras do anjo, o negro começa a tremer e seus<br />

lábios empalidecem. Os outros também expressam estupefação, exclamando:<br />

“Pelo Poder do Onipotente! Como pode isto ser possível, conquanto<br />

nem te ausentaste?!”<br />

12. Responde Raphael: “Para Deus tudo é possível: daí podereis<br />

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