pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
periódicos. Olívio Montenegro sempre<br />
manteve convívio com grandes<br />
personali<strong>da</strong>des do meio cultural, como<br />
Gilberto Freyre, Aníbal Fernandes, Sílvio<br />
Rabelo, Vicente do Rego Monteiro, Luís<br />
Jardim, Waldemar Cavalcanti, Jorge de<br />
Lima, Manuel Bandeira, entre outros. Mas,<br />
talvez sua maior amizade tenha sido com o<br />
outro paraibano, José Lins do Rego, com o<br />
qual alimentou vasta correspondência.<br />
Olívio Montenegro mostrou-se um<br />
bibliófilo, com uma <strong>da</strong>s maiores bibliotecas<br />
particulares do Recife. Segundo Lima, ele<br />
“abandonou, por exemplo, cadeiras no<br />
magistério para se dedicar a publicações de<br />
livros e para povoar ain<strong>da</strong> mais suas<br />
estantes”. Foi um dos primeiros leitores a<br />
tratar com seus contemporâneos, <strong>da</strong><br />
importância de autores como Marcel Proust<br />
e James Joyce. Esse e outros traços <strong>da</strong><br />
personali<strong>da</strong>de de Montenegro são<br />
evidenciados nas 132 cartas remeti<strong>da</strong>s “ao<br />
amigo, compadre e companheiro de ofício”.<br />
Cartas envia<strong>da</strong>s ao amigo José Lins do<br />
Rego, que tratam de assuntos diversos,<br />
como comentários acerca de literatura,<br />
política e religião.<br />
Olívio Montenegro faleceu no Recife, onde<br />
participou ativamente <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> literária, em<br />
16 de fevereiro de 1962 durante um almoço<br />
com amigos. Escreveu um romance Os<br />
irmãos Marçal Recife: Imprensa Industrial,<br />
104<br />
1922. Publicou também Memórias do Ginásio<br />
Pernambucano. Recife: Imprensa Oficial,<br />
1943, com uma segun<strong>da</strong> edição em 1954.<br />
Ensaios. Rio de Janeiro: MEC, 1954; José<br />
Veríssimo. (crítica). Nossos clássicos. Rio de<br />
Janeiro: Agir, 1958. Um revolucionário <strong>da</strong><br />
Praieira. Recife: Imprensa Oficial, 1949, a<br />
propósito do jornalista Borges <strong>da</strong> Fonseca e<br />
seu envolvimento na Revolução Praieira.<br />
No campo <strong>da</strong> crítica: O romance brasileiro<br />
(1938), obra que o tornou conhecido nessa<br />
área Ensaios (1954) e Folhas ao vento (1969 -<br />
edição póstuma).<br />
Re<strong>da</strong>tora: SFPB<br />
Referências:<br />
ALMEIDA, Horácio de. Contribuição para<br />
uma bibliografia paraibana João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
LIMA, Sônia Maria van Dijck. Meu Caro<br />
Lins. Cartas de Olívio Montenegro In: Projeto<br />
ATELIÊ DE JOSÉ LINS DO REGO.<br />
http://www.soniavandijck.com/carolin<br />
s_cata_logo.htm Acesso em 20/03/2009.<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
MOURA, Francisca – (* 02.08.1860,<br />
<strong>Paraíba</strong> – + 02.02.1942, João Pessoa-PB).<br />
Filha de Francisco José Rodrigues Chaves e<br />
Catarina de Almei<strong>da</strong> Rodrigues Chaves. Fez<br />
seus estudos primários nas escolas públicas<br />
desta capital e nos cursos particulares<br />
Veloso e Francisco Gonçalves de Medeiros.<br />
Os estudos secundários lhe foram