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pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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T<br />

TAVARES, João Lyra. (* 23.11.1871<br />

Goiana-PE – + 31.12.1939, Rio de Janeiro-<br />

RJ). Jornalista, biografo e professor. Aos 5<br />

anos de i<strong>da</strong>de mudou-se para o Rio Grande<br />

do Norte onde fez os estudos primários e se<br />

matriculou no Ginásio Rio Grandense, em<br />

1882. Em 1886, por falta de dinheiro dos<br />

pais para sustentá-lo, abandona os estudos<br />

para ser guar<strong>da</strong>-livros e depois chefe de<br />

escritório <strong>da</strong> firma comercial em que<br />

trabalhava, na ci<strong>da</strong>de de Macaíba. Nessa<br />

ci<strong>da</strong>de, foi um dos fun<strong>da</strong>dores do clube<br />

abolicionista e assinou o manifesto<br />

republicano de Pedro Velho. Mais tarde<br />

tornou-se secretário do clube republicano<br />

<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e colaborador do respectivo<br />

jornal. Depois <strong>da</strong> proclamação <strong>da</strong> república,<br />

mudou-se para Natal, onde trabalhou na<br />

imprensa defendendo sempre a causa<br />

política. Em 1895, passou a ser guar<strong>da</strong>-<br />

livros em Recife, onde chegou a ser sócio <strong>da</strong><br />

firma, que tinha várias filiais na <strong>Paraíba</strong>.<br />

Como diretor <strong>da</strong> Associação Comercial de<br />

Pernambuco, teve que assumir a gerência de<br />

uma dessas filiais. Na <strong>Paraíba</strong>, entregou-se à<br />

política, onde foi deputado estadual por<br />

sucessivos man<strong>da</strong>tos. A partir de 1908<br />

abandona a profissão comercial e passa a se<br />

138<br />

dedicar à imprensa, fun<strong>da</strong>ndo O Tempo,<br />

órgão <strong>da</strong> imprensa, que circulou sob a sua<br />

direção. Fundou em seu estado, uma<br />

Associação de Guar<strong>da</strong>-Livros e foi membro<br />

<strong>da</strong> Associação Comercial do Recife. Atuou<br />

na política, foi historiador e fundou O<br />

Tempo, órgão <strong>da</strong> imprensa, que circulou sob<br />

a sua direção. Quando o jornal desapareceu,<br />

entrou para a re<strong>da</strong>ção política do órgão do<br />

PRC. Foi lente de Corografia e história do<br />

Brasil na Escola Normal e diretor do<br />

Anuário Almanaque <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, bem como<br />

catedrático de contabili<strong>da</strong>de do Liceu<br />

Paraibano. Foi economista e autor de obras<br />

didáticas e estudioso de geografia. Publicou<br />

Ligeiras notas, Traços biográficos do coronel<br />

Lordão, Apontamentos para a história territorial<br />

<strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong> (2 vols.), A <strong>Paraíba</strong> (2 vols.), Notas<br />

históricas sobre Portugal, Estudos sobre a rebelião<br />

praieira, Pontos de história pátria. Segundo<br />

Bittencourt, ele tinha um gosto especial para<br />

os estudos históricos, econômicos e<br />

políticos.<br />

Referências:<br />

BITTEENCOURT, Liberato. Homens do<br />

Brasil, vol. II (Parahybanos ilustres). Rio de<br />

Janeiro: Gomes Editora, 1949.<br />

http://www.senado.gov.br/sf/senadores/s<br />

enadores_biografia.asp?codparl=1797&li=3<br />

4&lcab=1927-1929&lf=34<br />

TEJO, William – (Campina Grande-PB).<br />

Integra o corpo re<strong>da</strong>cional <strong>da</strong> Gazeta do<br />

Serão.

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