pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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PINTO, Luiz – Jornalista, colaborou em<br />
vários jornais do Rio de Janeiro.<br />
PIRAGIBE, Aderbal – (* 06.05.1895,<br />
Cabedelo-PB - + 30.07.1940, João Pessoa-<br />
PB). Dedica-se ao jornalismo, sendo re<strong>da</strong>tor<br />
dos jornais O Norte, Correio Da Manhã, Brasil<br />
Novo e O Liberal.<br />
Referência:<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
PIRES, Pe. Heliodo de Souza – (*<br />
11.09.1888, Umbuzeiro-PB – + 03.1971).<br />
Era filho de Silvestre Pires de Azevedo e<br />
Ludgera Almei<strong>da</strong> de Sousa. Seus estudos<br />
para receber as ordens foram no Seminário<br />
do Ceará, recebendo ordens em 1911, por<br />
D. Luis de Brito. Seu sacerdócio teve início<br />
em Cajazeiras, levado por D. Moisés Coelho<br />
para instalar a Diocese <strong>da</strong>quela ci<strong>da</strong>de.<br />
Posteriormente, transferiu-se para o Recife,<br />
seguindo <strong>da</strong>li para os Estados do Rio de<br />
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. No Rio<br />
de Janeiro organizou os vitrais <strong>da</strong> igreja de<br />
São Ju<strong>da</strong>s Tadeu, composto dos maiores<br />
vultos religiosos nacionais. Dedicou-se aos<br />
estudos e ao trabalho, tornando-se<br />
especialista em literatura católica, estudioso<br />
<strong>da</strong>s artes sacras e <strong>da</strong> história <strong>da</strong> igreja<br />
brasileira.<br />
Como jornalista, escreveu para a imprensa<br />
do Recife, publicando trabalhos no Jornal do<br />
120<br />
Comércio e em A Manhã. O Padre Heliodoro<br />
era admirador do Padre Rolim, com o qual<br />
teve uma rápi<strong>da</strong> convivência quando<br />
criança. Em sua homenagem escreveu uma<br />
biografia do padre, basea<strong>da</strong> em grande parte<br />
nas lembranças que lhes ficaram na<br />
memória. Sobre a biografia, porque<br />
basea<strong>da</strong> na memória e na tradição oral,<br />
apresenta inúmeros problemas com relação<br />
a <strong>da</strong>tas e <strong>da</strong>dos sobre o biografado e sua<br />
família. Um deles, apontado pelo Barão de<br />
Stu<strong>da</strong>rt, em carta prefácio ao livro,<br />
desmente o fato de que Rolim tenha sido<br />
discípulo do Padre José Martiniano de<br />
Alencar no seminário do Crato, pois<br />
segundo ele nessa época Alencar pai<br />
freqüentava o Seminário de Olin<strong>da</strong>. Outra<br />
explicação para os “erros” teria sido a<br />
pressa do padre em inscrever o seu trabalho<br />
sobre Padre Rolim no Congresso de<br />
História, que ocorreu na <strong>Paraíba</strong>, em<br />
homenagem ao centenário <strong>da</strong> Revolução de<br />
1817. Contudo, não há registro de que esse<br />
trabalho tenha sido apresentado ou<br />
discutido. Não há mesmo nenhum registro<br />
por escrito dessa apresentação. O padre<br />
Pires é patrono <strong>da</strong> cadeira nº 04 do IHGP.<br />
É autor de: Pe. Inácio Rolim, 1ª. Edição<br />
publica<strong>da</strong> em 1971, em Fortaleza. Em 1991<br />
foi edita<strong>da</strong> uma 2ª. edição atualiza<strong>da</strong> pelo<br />
historiador Deusdedit de Vasconcelos<br />
Leitão. Nos Caminhos do Nazareno, 1923; No