pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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função de re<strong>da</strong>tor, impressor e tipógrafo,<br />
AC influenciou a imprensa <strong>da</strong>quele<br />
município. Mas é nos EUA que consoli<strong>da</strong>rá<br />
a carreira de jornalista e crítico de cinema.<br />
Primeiro mora em Nova York onde exerce<br />
to<strong>da</strong> a série de ativi<strong>da</strong>des durante um bom<br />
tempo, até que tem acesso ao meio<br />
jornalístico onde se revela como crítico<br />
cinematográfico. Mais tarde irá integrar os<br />
quadros <strong>da</strong> Paramount Pictures como<br />
tradutor de legen<strong>da</strong>s e assessor cultural<br />
onde permanece por mais de 30 anos. Sua<br />
casa em Nova Jersey se transformou em<br />
embaixa<strong>da</strong> cultural do Brasil, ao receber os<br />
intelectuais Monteiro Lobato, José Lins do<br />
Rego, Érico Veríssimo e Assis<br />
Chateaubriand.<br />
Referência:<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
COELHO LISBOA – Ver LISBÔA, João<br />
Coelho Gonçalves.<br />
COELHO, José Gomes – (13.04.1898,<br />
Esperança-PB – + 18.12.1954, João Pessoa-<br />
PB). Filho de Eusébio Joaquim Coelho e<br />
Débora Clotilde Gomes Coelho. José<br />
Coelho diplomou-se pela Escola Normal do<br />
Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong> e tornou-se bacharel em<br />
direito pela Facul<strong>da</strong>de do Recife. Além<br />
disso, fez o curso de Agrimensor,<br />
compondo a turma pioneira que funcionava<br />
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anexo ao Lyceu Paraibano. Iniciou sua vi<strong>da</strong><br />
pública com professor do Liceu Paraibano e<br />
<strong>da</strong> Escola Normal, tendo desempenhado<br />
em ambos os educandários o cargo de<br />
Diretor foi também professor do Instituto<br />
Underwood e <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de Ciências<br />
Econômicas <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>; Posteriormente,<br />
ocupou outros cargos, como: Inspetor<br />
Fiscal do Ensino; Diretor dos Serviços<br />
Elétricos; Secretário a Fazen<strong>da</strong> no governo<br />
Argemiro de Figueiredo, em 1937; Juiz do<br />
Tribunal Regional Eleitoral; Em 1915, foi<br />
designado para participar duma Comissão<br />
para tratar <strong>da</strong> questão dos limites <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong><br />
com Pernambuco, constituí<strong>da</strong> pelos<br />
consócios Carneiro Monteiro, Irineu Pinto,<br />
Irineu Joffily e Francisco Barroso. Essa<br />
questão surgiu em face de uma<br />
representação feita pelos moradores de<br />
Serrinha, do município de Ingá, que<br />
reclamavam contra a indébita intervenção<br />
de agentes fiscais do Conselho Municipal de<br />
Itambé. Carneiro Monteiro, como relator <strong>da</strong><br />
comissão, em sessão de 20.06.1915, fez uma<br />
exposição sobre o caso, solicitando mais<br />
tempo para examinar o assunto, tendo por<br />
proposta do consócio Castro Pinto sugerido<br />
que fosse consulta<strong>da</strong> a documentação do<br />
Arquivo Público, sendo designado Carneiro<br />
Monteiro para esse fim. Na oportuni<strong>da</strong>de,<br />
foi apresentado por José Coelho um esboço<br />
topográfico por ele elaborado sobre a