pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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do Recife, em 1886. Foi Promotor Público<br />
em Mamanguape e Juiz <strong>Federal</strong> substituto.<br />
Era monarquista, abolicionista e jornalista.<br />
Elegeu-se deputado à Assembléia<br />
Constituinte pela <strong>Paraíba</strong>, sendo reeleito em<br />
1896. Renunciou ao man<strong>da</strong>to e viajou ao<br />
Rio de Janeiro, passando a exercer o cargo<br />
de Re<strong>da</strong>tor Oficial do Senado. Retornou ao<br />
Nordeste, assumindo a promotoria de<br />
justiça de Vitória de Santo Antão,<br />
Pernambuco, e em segui<strong>da</strong> a de Fortaleza,<br />
Ceará. No Estado do Pará, a convite do<br />
Presidente Paes de Carvalho, exerceu a<br />
Chefia de Gabinete <strong>da</strong> Presidência <strong>da</strong><br />
Província, sendo ain<strong>da</strong>, professor de Lógica<br />
do Ginásio Paraense e re<strong>da</strong>tor do Jornal A<br />
Província do Pará. Pelas páginas do jornal<br />
Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, fazia duras críticas a<br />
Floriano Peixoto. Entre 1891 e 1892<br />
publicou uma série de contos nesse jornal.<br />
Álvaro de Carvalho, quando retornou à<br />
Presidência, convidou-o a tornar a sua terra,<br />
oferecendo-lhe uma nomeação de professor<br />
de Matemática no Lyceu Paraibano que, na<br />
época, ser professor do Lyceu era um cargo<br />
muito importante. Aceitou o convite e veio<br />
instalar-se na capital. No ano seguinte,<br />
elegeu-se Deputado <strong>Federal</strong>; em 1908, já era<br />
Senador. Em 1912, passa a governar o<br />
Estado, por indicação de Álvaro de<br />
Carvalho. Re<strong>da</strong>tora: SFPB.<br />
Referência:<br />
46<br />
Almanach do Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. 1914.<br />
CAVALCANTI, João Alcides Bezerra –<br />
Ver Alcides Bezerra.<br />
CAVALCANTE, Leonar<strong>da</strong> Merandolina<br />
B. Baronesa do Abiahy – (* 30.11.1854,<br />
<strong>Paraíba</strong>; + 07.07.1935, João Pessoa-PB).<br />
Filha do brigadeiro Claudino Joaquim<br />
Cavalcanti e Maria Etelvina Meira<br />
Henriques. Casou-se com Silvino Elvídio,<br />
era inteligente, tinha ver<strong>da</strong>deira veia poética,<br />
tendo infelizmente, feito desaparecer to<strong>da</strong><br />
sua prosa e poesia, antes de seu falecimento,<br />
trabalhos literários a que se entregava nas<br />
horas vagas, geralmente à noite. Sua<br />
predileção literária era para os livros de<br />
viagem. Sua faína doméstica era<br />
desempenha<strong>da</strong> ao som <strong>da</strong>s modinhas que<br />
gostava de cantarolar, com seus versos de<br />
seus poetas prediletos, como Castro Alves,<br />
Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e<br />
Fagundes Varela. Faleceu no dia 07 de julho<br />
de 1935, aos 81 anos de i<strong>da</strong>de. Re<strong>da</strong>tor:<br />
FS.<br />
Referências:<br />
CARTAXO, Rosil<strong>da</strong>. As Primeiras Damas.<br />
João Pessoa: Ed. Senado <strong>Federal</strong>, 1989.<br />
A União, João Pessoa de 1930/1945.<br />
A Imprensa, João Pessoa de 1928/1940<br />
CAVALCANTI, Manoel Tavares (*<br />
16.08.1881, Alagoa Nova-PB – +<br />
01.04.1950, Rio de Janeiro-RJ). Filho do Dr.