pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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L<br />
LEAL Ramos, José. (* 16.07.1891, São<br />
João do Cariri (Alagoa Nova) – + 1976,<br />
João Pessoa-PB). Era filho do casal Antônio<br />
Claudino Leal e Inácia Ramos Leal; em<br />
1920 casou-se com Ester Romero Leal,<br />
nascendo desse casamento os filhos:<br />
Homero, Péricles, Maria <strong>da</strong>s Dores, Maria<br />
<strong>da</strong> Penha, Achiles e Milcíades. Jornalista e<br />
historiador. Presidente <strong>da</strong> Associação<br />
Paraibana de Imprensa por vários anos e o<br />
construtor do seu edifício sede. Autodi<strong>da</strong>ta,<br />
José Leal era considerado o decano <strong>da</strong><br />
imprensa paraibana por sua atuação frente<br />
aos órgãos de comunicação mais<br />
representativos do Estado. Dedicou to<strong>da</strong> a<br />
sua vi<strong>da</strong> à imprensa; entregava-se à leitura,<br />
procurando manter-se sempre atualizado e<br />
bem informado sobre a situação do Estado<br />
e do País.<br />
Desde cedo, ain<strong>da</strong> adolescente, já editava<br />
jornais manuscritos, na sua ci<strong>da</strong>de natal.<br />
Publicou o primeiro trabalho na imprensa<br />
<strong>da</strong> Capital em 1915, uma crítica ao prefeito<br />
de Alagoa Grande, obtendo boa recepção<br />
entre os prefeitos <strong>da</strong> região e, a partir <strong>da</strong>í,<br />
não lhe faltou mais convites para escrever<br />
em jornais. Em 1927, já era correspondente,<br />
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em Alagoa Nova, dos jornais A União, de<br />
João Pessoa, e A Noite, do Rio de Janeiro;<br />
em 1930, atuou nos jornais O Liberal e o<br />
Jornal do Norte, sob a direção de Café Filho;<br />
ain<strong>da</strong> em Alagoa Nova, fundou o semanário<br />
O Momento. Veio para a capital do Estado<br />
para integrar a equipe de A União como<br />
re<strong>da</strong>tor, e logo ascendeu ao posto de<br />
Secretário, substituindo, mais tarde, Samuel<br />
Duarte na direção do órgão, em 1932. Em<br />
1934, passou a dirigir O Norte, jornal que<br />
não resistiu à chega<strong>da</strong> do Estado Novo. Em<br />
João Pessoa, além de escrever nos jornais A<br />
União e O Norte, ain<strong>da</strong> fundou o quinzenário<br />
Ilustração e Gazeta do Povo, este em parceria<br />
com o escritor Ascendino Leite, e a Revista<br />
Gong, todos com duração efêmera;<br />
colaborava em todos os jornais do Estado,<br />
ora como re<strong>da</strong>tor, articulista ou editorialista.<br />
Escreveu no Correio <strong>da</strong> Manhã, A Imprensa e<br />
Tribuna do Povo.<br />
Recebeu os títulos honoríficos de Ci<strong>da</strong>dão<br />
Benemérito de João Pessoa, concedido pela<br />
Câmara Municipal de João Pessoa, e de<br />
Ci<strong>da</strong>dão Benemérito <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, concedido<br />
pela Assembléia Legislativa.<br />
É autor <strong>da</strong> primeira história <strong>da</strong> imprensa<br />
paraibana, A imprensa na <strong>Paraíba</strong>, de 1941. A<br />
segun<strong>da</strong> edição <strong>da</strong> obra foi publica<strong>da</strong> em<br />
1962. Como memorialista, publicou<br />
Reencontro <strong>da</strong> vila, 1961; Assim eram as coisas,