pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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presença na <strong>Paraíba</strong> pela construção <strong>da</strong><br />
Estra<strong>da</strong> de Ferro Conde D’Eu, que ligava<br />
Cabedelo a Alagoa Grande e pela extensão<br />
<strong>da</strong> linha telegráfica de Recife a João Pessoa.<br />
Mesmo após a República, Diogo<br />
permaneceu em Paris, sempre leal ao<br />
Imperador, só retornando ao Brasil após a<br />
morte do soberano. Além de relatórios e<br />
pareceres, elaborou um trabalho intitulado<br />
Notice generale sur les principales lois promulgués<br />
au Brésil de 1891 a 1894, uma monografia<br />
apresentando um resumo histórico dos<br />
primeiros anos do Brasil República. Redigiu<br />
Alva, a primeira revista literária <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>,<br />
publica<strong>da</strong> no Rio de Janeiro. Re<strong>da</strong>tora:<br />
SFPB<br />
Referências:<br />
http://www2.aplpb.com.br/academicos/ca<br />
deira13.htm;<br />
BARBOSA, Socorro de F.<br />
http://www.revistafenix.pro.br<br />
Revista do IHGP, n. 10.<br />
ALBUQUERQUE, Otacílio Camelo – (*<br />
21/02/1874, Areia-PB – + 27.12.1954, Rio<br />
de Janeiro-RJ). Era filho de João Aureliano<br />
Camelo de Albuquerque e Mariana Borges<br />
<strong>da</strong> Fonseca. Sobrinho de Francisco Xavier<br />
Júnior, jornalista, educador e autor do livro<br />
Lições de Língua Materna (1906), foi no<br />
colégio do tio, o Culto às Letras que iniciou<br />
com 17 anos a docência, primeiro em Areia,<br />
depois na Capital, no Colégio Paraibano,<br />
antes de concluir os preparatórios do Liceu<br />
18<br />
Paraibano. Em 09/01/1892, o jornal A<br />
Ver<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Areia publica o<br />
seguinte anúncio: “Otacílio Camelo<br />
participa aos pais de família que no dia 12<br />
do corrente abrir-se-ão as aulas do seu<br />
modesto estabelecimento”. Em outro<br />
número foi publica<strong>da</strong> outra nota: “Ensino<br />
particular. Sob a direção do abaixo assinado<br />
acha-se aberto nesta ci<strong>da</strong>de, na Rua Direita<br />
nº 17, um estabelecimento de instrução<br />
primária e secundária”. Sua carreira como<br />
professor de Álgebra, do Liceu, tendo antes<br />
exercido as cadeiras de História Natural,<br />
Física e Química e Higiene <strong>da</strong> Escola<br />
Normal, durou mais de 30 anos, gozando<br />
de prestígio consideração entre os alunos.<br />
Sua carreira de jornalista tem início, aos<br />
dezoito anos, como re<strong>da</strong>tor e diretor do<br />
jornal A Ver<strong>da</strong>de. Como era comum aos<br />
homens de letras <strong>da</strong> época, ele era também<br />
ator e autor de teatro. Em 1893 viaja para o<br />
Rio de Janeiro a fim de iniciar seu curso de<br />
medicina. Sua i<strong>da</strong> ao Rio de Janeiro foi a<br />
saí<strong>da</strong> que encontrou para conciliar trabalho<br />
com estudo. Para ele, só na capital poderia<br />
ter oportuni<strong>da</strong>de. A passagem foi compra<strong>da</strong><br />
com a aju<strong>da</strong> de todos os parentes pobres.<br />
No Rio, passou a lecionar no Colégio<br />
Abílio, onde dispunha de casa, comi<strong>da</strong> e um<br />
ordenado tão <strong>pequeno</strong> que mal chegava<br />
para as passagens de bonde. Além de aluno<br />
de medicina e professor, Otacílio e