pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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Referência:<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
MELO, Francisco Aurélio Figueiredo –<br />
(* 03.08.1854, Areia-PB – + 09.04.1916, Rio<br />
de Janeiro-RJ). Como jornalista, esse irmão<br />
de Pedro Américo, colaborou com o<br />
Almanaque Brasileiro, <strong>da</strong> Garnier, e A Semana,<br />
periódico carioca. Seu romance, O<br />
missionário (1899), foi publicado no Correio do<br />
Povo, do Rio de Janeiro durante o período<br />
de 21 de abril a 08 de agosto de 1890.<br />
Referência:<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa. A<br />
União/Conselho Estadual de Cultura, 1994.<br />
MELO, Francisco de Assis<br />
Chateaubriand Bandeira de (*<br />
05.10.1892, Umbuzeiro-PB – + 05.0.4.1968<br />
Rio de Janeiro-RJ). Até 1994, quando<br />
Fernando Morais deu ao público brasileiro<br />
seu Chatô, o rei do Brasil, o jornalista<br />
paraibano não contava com uma biografia<br />
digna <strong>da</strong> grandiosi<strong>da</strong>de de sua obra, nem de<br />
sua polêmica e fascinante existência. Por<br />
isso, to<strong>da</strong>s as informações aqui seguem de<br />
perto o ponto de vista e o olhar desse<br />
escritor, que fez profun<strong>da</strong> e extensa<br />
pesquisa. Considerando que o objetivo<br />
principal desse <strong>dicionário</strong> são os escritores<br />
do século XIX <strong>da</strong>remos priori<strong>da</strong>de à<br />
primeira fase <strong>da</strong> carreira jornalística de<br />
93<br />
Chatô, como era conhecido o jornalista,<br />
considerando que ele é um dos últimos<br />
remanescentes do típico jornalista <strong>da</strong>quele<br />
século, caracterizado, sobretudo, pelo<br />
espírito <strong>da</strong> polêmica que guiou to<strong>da</strong> a sua<br />
carreira jornalística e sua vi<strong>da</strong> pessoal. Sobre<br />
o <strong>pequeno</strong> Chatô, a primeira lembrança que<br />
o acadêmico Gilberto Amado (1992) tem<br />
do meninote é a de tê-lo visto sair do<br />
Convento de São Francisco, no Recife, com<br />
um livro debaixo do braço. Já Gilberto<br />
Freyre (1992), que o chamava de “homem<br />
orquestra”, reitera a opinião de Amado,<br />
quando observa que o jornalista nunca<br />
deixou de ser um “menino de olhos<br />
vivíssimos diante do mundo”. É de um<br />
livro, Atala, do famoso escritor do<br />
romantismo francês, François<br />
Chateaubriand, que tem origem o nome do<br />
mais importante criador de veículos de<br />
comunicação de massa brasileiro. Seu pai,<br />
Francisco Chateaubriand Bandeira de Mello,<br />
assim foi nomeado em homenagem ao<br />
escritor francês, pelo seu avô. Antes <strong>da</strong><br />
proclamação <strong>da</strong> república, ele se casa ain<strong>da</strong><br />
muito jovem com Maria Carmem, com<br />
quem teve outros filhos, sendo<br />
Chateaubriand o terceiro deles.<br />
Segundo Morais, sua infância foi marca<strong>da</strong><br />
pela gagueira, a feiúra, além do raquitismo e<br />
um tom amarelo na pele, que denunciava<br />
três séculos de malária ancestral. Sua